São Paulo, domingo, 18 de julho de 2010


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Aluguel comercial volta à condição de antes da crise

Retomada da economia impulsiona o mercado de locação para empresas

Silvia Zamboni/Folhapress
Maria Cristina Biagi, que alugou novo imóvel e agora pode atender mais clientes em seu centro estético, em São Paulo

BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO

A locação comercial no primeiro semestre retomou o patamar pré-crise em São Paulo. É o que apontam pesquisas do setor obtidas com exclusividade pela Folha.
A taxa de vacância (índice de imóveis disponíveis não ocupados) do segundo trimestre está entre 8,5% e 9% em São Paulo, indica levantamento da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
Em uma economia aquecida, esse índice costuma manter-se em 15%, compara Lilian Feng, gerente de pesquisa da consultoria.
"Indica que a procura por imóveis comerciais está alta, mas que se reajustou aos índices anteriores a 2008, quando houve recuo da taxa de vacância de 8%", diz.
A retomada também se deve ao maior interesse de investidores externos que montam escritórios, explica Sandra Ralston, vice-presidente da consultoria imobiliária Colliers Internacional.
Empresas dos ramos de saúde e bem-estar encabeçam a lista de locatárias do período, segundo levantamento da imobiliária Lello.
A empresária Maria Cristina Biagi é exemplo disso. De olho no fluxo de pessoas e no potencial do nicho em que atua, mudou de lugar e ampliou seu faturamento em cerca de 60%. Ela tem um centro de estética que hoje recebe 350 pessoas por mês e fatura R$ 200 mil ao ano. Antes, atendia 150.
"Agora estou em um lugar central. É mais acessível e posso empregar mais. Antes trabalhava com cinco pessoas; hoje são 17 e atendo mais gente", comemora.


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