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Fabricantes de artesanais reduzem participação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nesta edição da Abrin, os
estandes de brinquedos artesanais deixaram de apresentar-se
juntos. Além disso, menos fabricantes do ramo levaram
seus produtos à feira.
O problema são os custos, diz
Carlos Altino, da loja Trenzinho. Brinquedos produzidos
artesanalmente sofrem com as
taxas cobradas para a certificação e com o gasto para estar na
feira. "A maioria dos compradores que frequenta o evento
não tem o hábito de comprar
esse tipo de produto."
Ele comenta que a obrigação
de testar os brinquedos onera
pequenos fabricantes. "Quem
produz um lote de cem peças
não deveria pagar o mesmo que
quem produz 10 mil unidades."
Para Patrícia Faria, da loja
Hortelã, os pouco expositores
de artesanais da feira levaram
novidades "interessantes".
"Gostei muito da casinha de
bonecas toda iluminada, da
Cohney, e também do urso de
balanço, que pegou o lugar do
tradicional cavalinho", destaca.
Faria também levou peças
como os carrinhos de madeira
que transportam flores e animais de estimação, ambos do
estande da Pipoquinha.
"Comprei também os chocalhos e a coleção de livros de tecidos da Soft Mel", conta. "Mas
senti falta de brinquedos para o
Dia do Índio e o Dia do Folclore, que privilegiam a nossa cultura e podem utilizar matéria-prima local", afirma.
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