São Paulo, domingo, 19 de abril de 2009


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Fabricantes de artesanais reduzem participação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nesta edição da Abrin, os estandes de brinquedos artesanais deixaram de apresentar-se juntos. Além disso, menos fabricantes do ramo levaram seus produtos à feira.
O problema são os custos, diz Carlos Altino, da loja Trenzinho. Brinquedos produzidos artesanalmente sofrem com as taxas cobradas para a certificação e com o gasto para estar na feira. "A maioria dos compradores que frequenta o evento não tem o hábito de comprar esse tipo de produto."
Ele comenta que a obrigação de testar os brinquedos onera pequenos fabricantes. "Quem produz um lote de cem peças não deveria pagar o mesmo que quem produz 10 mil unidades."
Para Patrícia Faria, da loja Hortelã, os pouco expositores de artesanais da feira levaram novidades "interessantes".
"Gostei muito da casinha de bonecas toda iluminada, da Cohney, e também do urso de balanço, que pegou o lugar do tradicional cavalinho", destaca.
Faria também levou peças como os carrinhos de madeira que transportam flores e animais de estimação, ambos do estande da Pipoquinha.
"Comprei também os chocalhos e a coleção de livros de tecidos da Soft Mel", conta. "Mas senti falta de brinquedos para o Dia do Índio e o Dia do Folclore, que privilegiam a nossa cultura e podem utilizar matéria-prima local", afirma.


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