São Paulo, domingo, 19 de julho de 2009 |
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TERRENO FÉRTIL Começo certeiro para empreender
Para que da boa ideia cresça uma empresa lucrativa, é preciso saber semear desde o início
ANNA CAROLINA CARDOSO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Uma tarefa doméstica insuportável, uma conversa informal com um amigo ou a vontade de mudar uma realidade podem ser a semente que levará à criação de uma empresa. Mas, após a ideia surgir, como transformá-la em negócio? Para ver um empreendimento viável nascer de uma ideia original, o primeiro passo a ser dado é escolher o terreno certo. O Hub (escritório compartilhado para negócios sociais) foi o local escolhido por um grupo de alunos de economia e administração do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa). Eles alugaram um espaço para pesquisar temas de economia solidária e consumo consciente, já que ali há outros empreendedores com ideias parecidas. "Aqui é ideal para conhecer pessoas que atuam na mesma área", analisa a universitária Fabrícia Saccab, 19. Para quem tem um plano de negócios pronto, as incubadoras podem ser o segundo passo. Como o nome sugere, a incubadora é o lugar onde as empresas são preparadas para o mercado. Em geral, é vinculada ao meio acadêmico e oferece estrutura física e consultoria. Para participar, é necessário apresentar um projeto adequado aos requisitos da seleção. Diretor da Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas), Sérgio Risola recebe cerca de 70 inscrições a cada quatro meses, quando abre o edital. Segundo ele, 70% das empresas que surgem em incubadoras conseguem sobreviver no mercado. Entre as demais, o índice está abaixo de 50%, diz. Esse resultado, explica, deve-se ao cuidado de só liberá-las para o mercado na hora em que "estão prontas para voar". Poder compartilhado Quem não gosta de voo solo tem como opção as cooperativas -entidades formadas por pessoas com anseios comuns que compartilham investimento, retorno e decisões. Segundo a consultora da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) Andréa Pinheiro, uma das vantagens do modelo é o aumento de competitividade pela possibilidade de investimento conjunto. Outro caminho é definir uma estratégia de ação com órgãos públicos. Entidades como o Senac e o Sebrae oferecerem cursos e consultorias variados. Veja a seguir como se deu o início de algumas empreitadas. Próximo Texto: Nova rota: Agência nasce em escritório compartido Índice |
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