São Paulo, domingo, 19 de julho de 2009


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Com corredores lotados, Francal reflete otimismo dos varejistas

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Espelhando os bons números divulgados na semana passada sobre o varejo brasileiro, a Francal (feira de calçados e acessórios), que terminou na sexta-feira em São Paulo, parece ter descalçado de vez a crise econômica.
Ao contrário do que aconteceu na Couromoda, no início do ano, quando os lojistas puseram os pés no freio, desta vez eles lotaram os corredores da feira, ávidos por novidades. Contaram ainda com a ajuda dos fabricantes, que deram descontos e prazos de pagamento maiores.
Simone Lenhardt, proprietária da loja Reverse, em Porto Alegre, conta que a feira revelou a tendência dos fabricantes e se mostrou uma opção econômica de compra.
"Fiz um pedido na Beira Rio para pagar só em dezembro", afirma. A microempresária destaca também a margem de lucro nas aquisições: "Vou vender a coleção de bolsas da Chenson, que aqui custa entre R$ 39 e R$ 49, por R$ 99 na minha loja".
Tânia Rebouças, da Maneca, de calçados infantis, credita à qualidade e à diversidade a compra 20% maior neste ano em relação à de 2008.
Para espantar a crise, sua estratégia é inovar constantemente no estabelecimento. "Faço eventos, dou brindes na porta e até trago a Cinderela para conversar com as crianças", exemplifica.


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