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Com corredores lotados, Francal reflete otimismo dos varejistas
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Espelhando os bons números divulgados na semana
passada sobre o varejo brasileiro, a Francal (feira de calçados e acessórios), que terminou na sexta-feira em São
Paulo, parece ter descalçado
de vez a crise econômica.
Ao contrário do que aconteceu na Couromoda, no início do ano, quando os lojistas
puseram os pés no freio, desta
vez eles lotaram os corredores da feira, ávidos por novidades. Contaram ainda com a
ajuda dos fabricantes, que deram descontos e prazos de pagamento maiores.
Simone Lenhardt, proprietária da loja Reverse, em Porto Alegre, conta que a feira revelou a tendência dos fabricantes e se mostrou uma opção econômica de compra.
"Fiz um pedido na Beira
Rio para pagar só em dezembro", afirma. A microempresária destaca também a margem de lucro nas aquisições:
"Vou vender a coleção de
bolsas da Chenson, que aqui
custa entre R$ 39 e R$ 49,
por R$ 99 na minha loja".
Tânia Rebouças, da Maneca, de calçados infantis, credita à qualidade e à diversidade
a compra 20% maior neste
ano em relação à de 2008.
Para espantar a crise, sua
estratégia é inovar constantemente no estabelecimento.
"Faço eventos, dou brindes
na porta e até trago a Cinderela para conversar com
as crianças", exemplifica.
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