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QUEM DÁ MAIS?
Maioria dos lances ocorre a distância
Participação de internautas é grande em leilão presencial, mas não domina vendas na rede
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos leilões, os lances do comprador virtual podem representar mais de 80% do total. Isso obriga o comprador a atentar não só no movimento do adversário presente fisicamente
mas também no lance virtual
registrado no telão.
Para Ronaldo Santoro, da
Superbid, a participação virtual
é positiva. "A internet possibilitou que compradores de todo o
Brasil participassem de leilões,
aumentando a concorrência."
Se o empresário quiser dar
um lance virtual, deverá registrar-se no site, além de assinar
um termo de compromisso.
Mesmo sem comparecer ao
evento fisicamente, a vistoria
dos bens é aconselhável.
Com anos de experiência em
leilões, Pedro Henrique Nogueira, 60, conta que já viu um
colega comprar um lote por engano, seduzido por fotos.
"A imagem mostrava uma caixa
cheia de objetos em cima de outra. Ele arrematou o lote pensando que eram duas caixas,
mas, na hora de retirar, viu que
era só uma", recorda.
Leilão eletrônico
Se, de um lado, a participação
de internautas em leilões presenciais é crescente, de outro,
os realizados pela internet não
ocorrem na mesma freqüência.
É o que atesta o presidente do
Mercado Livre, Stelleo Tolda.
"Dos produtos do site, 15% são
vendidos por leilão", revela.
Segundo Tolda, tecnicamente, essa venda não pode ser considerada leilão. "Não há leiloeiro oficial ou edital, e as pessoas
não têm a possibilidade de vistoriar a mercadoria antes de
pensar num lance", afirma. Ele
acrescenta: "Convencionou-se
esse nome por causa da prática
de oferecer o maior lance".
Nessa modalidade de leilão,
para se proteger de fraudes, dizem especialistas, o comprador
deve buscar o máximo de informações sobre o vendedor, responsável pela autenticidade e
pelas condições físicas do bem.
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