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Fundo garantidor inicia operação em outubro
BNDES irá afiançar operações de até R$ 100 mil; quatro bancos públicos e privados já aderiram
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Consideradas de alto risco
pelas instituições financeiras,
as pequenas empresas sofrem
com a falta de garantias para
apresentar ao banco quando
querem emprestar.
Com isso, sofrem efeitos como o pagamento de "spread"
mais alto (diferença entre a taxa de captação de recursos pelo
banco e a repassada aos clientes), dizem especialistas.
Para suprir essa necessidade,
dois fundos de garantia foram
anunciados recentemente -o
FGO (Fundo de Garantia de
Operações), do Banco do Brasil,
e o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), do BNDES.
Ambos funcionam como um
seguro contra o calote, diminuindo o risco para o credor e o
custo para quem quer capital.
Com previsão para começar
no início de outubro, o FGI já
conta com quatro bancos públicos e privados -entre eles, a
Caixa Econômica Federal.
Outros dez bancos estão
negociando para aderir, segundo o BNDES.
O banco vai garantir operações de até R$ 100 mil, dispensando que o pequeno empresário ofereça garantias. O BNDES
estima que, com a solicitação
feita e todos os documentos
apresentados, a autorização
saia em 40 dias. Para operações
de capital de giro, o custo será
de 0,15% do valor total; para
investimentos, de 0,1%.
Banco do Brasil
Operando há um mês, o FGO
acumula uma carteira de R$
148 milhões, com 80% desse
valor segurado pelo fundo, diz
Ricardo Flores, vice-presidente
de crédito do Banco do Brasil.
Segundo ele, por enquanto,
quatro bancos irão oferecer o
serviço de garantia do FGO
-entre eles, a Nossa Caixa e a
Caixa Econômica.
"As operações têm taxa de juros cerca de 30% menor", afirma. Segundo ele, um dos motivos de o Banco do Brasil apresentar bons resultados é porque possui "modelos de risco
específicos" para as pequenas.
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