São Paulo, domingo, 21 de fevereiro de 2010


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SCM quer abrir capital na Bolsa para se capitalizar

Para poder emprestar mais, essas sociedades também pretendem emitir títulos públicos

DA REPORTAGEM LOCAL

Formalizadas em 2005 como uma resposta do Banco Central ao vácuo de microfinanças no Brasil, as SCM querem emitir títulos públicos e abrir capital na Bolsa de Valores.
Como não podem captar no mercado, elas têm dificuldade para atender a demanda, afirma o presidente da associação dessas entidades, Jacy Nogueira Filho. "Só com capital próprio não temos mais capacidade de atender aos clientes."
Para ampliar formas de captação, a associação dialoga com o Banco Central pela aceitação técnica de uma emenda em medida provisória. Se alterada, a MP 472, em tramitação na Câmara dos Deputados, permitirá que as SCM captem títulos públicos, como os bancos.
Assim, poderão negociar títulos com, por exemplo, fundos de investimentos. Outra alternativa é que possam abrir capital como sociedades anônimas.
"O Banco Central está muito receptivo", diz Filho. Ele comemora a criação de SCMs por Ocips. "Elas serão maiores que as SCMs já existentes", projeta.
Procurado, o BC informou que não comenta mudanças de mercado e que ainda não possui pedidos formais de Oscips para criarem SCMs.


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