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SCM quer abrir capital na Bolsa para se capitalizar
Para poder emprestar mais, essas sociedades também pretendem emitir títulos públicos
DA REPORTAGEM LOCAL
Formalizadas em 2005 como
uma resposta do Banco Central
ao vácuo de microfinanças no
Brasil, as SCM querem emitir
títulos públicos e abrir capital
na Bolsa de Valores.
Como não podem captar no
mercado, elas têm dificuldade
para atender a demanda, afirma o presidente da associação
dessas entidades, Jacy Nogueira Filho. "Só com capital próprio não temos mais capacidade de atender aos clientes."
Para ampliar formas de captação, a associação dialoga com
o Banco Central pela aceitação
técnica de uma emenda em medida provisória. Se alterada, a
MP 472, em tramitação na Câmara dos Deputados, permitirá
que as SCM captem títulos públicos, como os bancos.
Assim, poderão negociar títulos com, por exemplo, fundos
de investimentos. Outra alternativa é que possam abrir capital como sociedades anônimas.
"O Banco Central está muito
receptivo", diz Filho. Ele comemora a criação de SCMs por
Ocips. "Elas serão maiores que
as SCMs já existentes", projeta.
Procurado, o BC informou
que não comenta mudanças de
mercado e que ainda não possui
pedidos formais de Oscips para
criarem SCMs.
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