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Unificação faz baixar o aluguel, mas não as taxas
Fim da exclusividade visa beneficiar lojistas
DE SÃO PAULO
Desde julho, o lojista pode
optar por um terminal que
aceite todas as bandeiras de
cartão de débito ou crédito.
A unificação reduziu custos com o aluguel das máquinas, mas não as taxas cobradas sobre o valor da venda,
como esperavam os empresários, aponta pesquisa da
Fecomercio-RJ (Federação
do Comércio do Rio de
Janeiro) com 2.196 estabe-
lecimentos fluminenses.
Enquanto as grandes pagam, em média, 2,28% de taxa no débito, as pequenas
têm custo de 2,89% na mesma transação. No crédito, as
menores pagam em média
4,03%, contra 3,82%.
O cenário muda em relação ao aluguel. Pequenas pagam em média R$ 74,50 pelo
leitor de débito, e as grandes,
R$ 94,85. Já a locação de
máquinas de crédito para pequenas custa R$ 74,38; para
grandes, R$ 80,39.
"Fora os altos valores, há
preocupação com o serviço,
o que faz o comerciante não
permanecer com um único
terminal", aponta Jean Makdissi Júnior, diretor da Associação dos Lojistas do Brás.
Eduardo Ansarah, diretor
da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), pondera que a competitividade acirrada com a
unificação trouxe benefícios
como descontos para quem
permanecer com o aparelho.
Ao optar por apenas um
terminal, Nestor Corrêa Amaral Júnior, 38, proprietário de
loja de embalagens, ganhou
a isenção no aluguel. Antes
pagava R$ 185 mensais para
manter dois equipamentos.
"Agora só continuo arcando com as taxas de administração", ressalta.
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