São Paulo, domingo, 22 de março de 2009


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gestão

Seguro da empresa pode ser estendido aos funcionários

Cobertura indeniza até a paralisação do negócio

GUSTAVO HENNEMANN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Antes de contratar um seguro, micro e pequenos empresários devem buscar orientação para evitar tanto produtos inadequados para seu negócio como surpresas desagradáveis se precisarem da indenização.
Ao procurar um corretor de seguros, é importante explicar as necessidades da empresa e avaliar as propostas do mercado, diz Edson Donega, analista técnico da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Ele sugere evitar pagar por riscos muito remotos -como danos causados por furacões- e observar as cláusulas de exclusão do contrato.
"Um exemplo [de falta de orientação] é a pessoa que contratou seguro para "notebook" por temer ser furtada no aeroporto. Mas o seguro só cobria roubo, não furto", diz Donega.
Pacotes com cobertura contra incêndios, roubos e enchentes são uma boa opção, afirma Leoncio Arruda, presidente do Sincor-SP (sindicato das empresas corretoras de seguro).
"Eram seguros muito caros, que baratearam bastante de cinco anos para cá", comenta. "Por isso o número de empresas seguradas aumentou e, além do pacote básico, cresce em torno de 6% ao ano o número de empresas que também optam por fazer seguro de vida dos funcionários."

Opções interessantes
Um seguro também pode indenizar a empresa quando ela tem um prejuízo causado por paralisação dos negócios devido a algum dano material -é a cobertura de lucros cessantes.
No caso de um incêndio, por exemplo, os custos fixos da empresa são cobertos durante o período previsto no contrato.
Uma tendência em pequenos negócios é fazer apólices que beneficiem todos os funcionários, comenta Maria Cristina Alves, consultora do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
"A equipe fica protegida, a produtividade é estimulada e o empresário ainda agrega valor à sua marca porque a empresa fica conhecida como um lugar bom para trabalhar", afirma.
A Artlav, que fabrica equipamentos de limpeza industrial, contratou no início do mês uma apólice que cobrirá prejuízos causados por incêndios e roubos e que oferece seguro de vida aos 22 funcionários.
"Antes eu tinha apólices separadas, em bancos diferentes, agora centralizei na corretora. A vantagem é que deleguei a responsabilidade para eles e o preço ficou o mesmo", comenta o dono da empresa, Galdino Andrade Gois, 59.


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