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Demanda extra pede preparação
Empresário deve treinar funcionários e planejar bom atendimento para cativar novo público
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A visibilidade é o maior dividendo da participação em
sites de compra coletiva. Como os produtos podem ser
vendidos a preço de custo, o
empresário não deve esperar
lucrar com a ação, que deve
ser considerada um investimento de marketing.
O conselho de Gilberto
Campeão, consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas
de São Paulo), é fazer um cálculo que cubra ao menos o
custo da mercadoria.
"Quanto mais gente conhecer a loja, melhor. Mesmo assim, é importante avaliar o retorno e se preparar
para receber grande volume
de pessoas, com funcionários treinados para atender
bem ao público", afirma.
A oferta exige um número
mínimo de compradores, o
que dá segurança ao anunciante, diz Sérgio Oliveira,
sócio do site City Best. "Se
não for atingido, não há custo para o empresário, e o dinheiro é devolvido."
Como essa ferramenta de
divulgação é muito nova,
ainda não há dados suficientes para uma estimativa de
resultados em médio e longo
prazos, pondera Oliveira.
Com o orçamento apertado e pouco tempo para capitalizar a empresa, acertar no
marketing pode ser um bom
começo. Pensando nisso, a
empresária Renata Zarnowski, de Belo Horizonte (MG),
anunciou no site de compras
coletivas City Best.
EXPERIÊNCIA
Ela inaugurou há dez meses o Ville Rouge, espaço de
saúde, beleza e bem-estar e,
em quatro dias, vendeu 80%
dos cupons anunciados -vale-compras de R$ 100 que foram vendidos por R$ 50.
A empresária, que já atuou
na área de marketing, aprovou a ferramenta. "O site ficou com 10% de cada cupom. Para mim, valeu a pena
pela divulgação e por estar
em um site em que os anúncios das outras empresas
também eram bons."
Buscar a opinião de quem
teve experiência com sites
desse tipo é a recomendação
de Daniel Lucas, proprietário
da Kebaberia, em São Paulo.
Antes de anunciar no Cli-
ckOn, ele procurou empresários que tinham feito promoções no portal. "Conversei
com o proprietário de um circo que vendeu mais de 1.300
ingressos no site."
Com MARCELO SANTIAGO, colaboração
para a Folha
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