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Crédito pró-Copa turbina preparação para 2014
BNDES, FAT e MTur lançam linhas com condições especiais de prazo e juros
Antes de investir, empresários precisam ponderar benefícios
do endividamento, ressalta consultor
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Rodrigo Macedo, do Grupo Fitta
BRUNA BORGES
JORDANA VIOTTO
DE SÃO PAULO
Pode ser que o restante do
país só tenha olhos para a
Copa-2010, que começa em
três semanas. Mas, no caso
do time dos micro e pequenos empresários brasileiros,
a hora de se armar para marcar o gol em 2014 é agora.
O evento deve gerar R$ 183
bilhões para a economia entre 2010 e 2019, de acordo
com o Ministério do Esporte.
Para garantir uma fatia
desse bolo, empresários se
veem diante do desafio de investir em inovação e capacitação.
"É uma chance de inovar
os produtos e os serviços, de
repensar como trabalhar para ter um futuro melhor. E,
claro, ganhar mais dinheiro", sinaliza Paulo Okamotto, presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas).
Na hora de se capitalizar,
uma saída é lançar mão dos
financiamentos ligados à Copa, com prazo para pagamento estendido, de 20 anos.
"Esse prazo beneficia micro e pequenos empresários.
Quanto mais econômicos e
ecológicos forem os projetos,
melhores serão as condições", afirma o ministro do
Turismo, Luiz Barretto.
Do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) R$ 1 bilhão
está disponível. Do FAT
(Fundo de Amparo ao Trabalhador), R$ 200 milhões.
Apesar da oferta de recursos, o empreendedor deve
agir com cautela. "É preciso
avaliar possíveis benefícios
sem que os investimentos necessários comprometam a
empresa", pondera André
Coutinho, sócio da KPMG.
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