São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010


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Crédito pró-Copa turbina preparação para 2014

BNDES, FAT e MTur lançam linhas com condições especiais de prazo e juros

Antes de investir, empresários precisam ponderar benefícios do endividamento, ressalta consultor

Rodrigo Capote/Folha Imagem
Rodrigo Macedo, do Grupo Fitta

BRUNA BORGES
JORDANA VIOTTO
DE SÃO PAULO

Pode ser que o restante do país só tenha olhos para a Copa-2010, que começa em três semanas. Mas, no caso do time dos micro e pequenos empresários brasileiros, a hora de se armar para marcar o gol em 2014 é agora.
O evento deve gerar R$ 183 bilhões para a economia entre 2010 e 2019, de acordo com o Ministério do Esporte.
Para garantir uma fatia desse bolo, empresários se veem diante do desafio de investir em inovação e capacitação.
"É uma chance de inovar os produtos e os serviços, de repensar como trabalhar para ter um futuro melhor. E, claro, ganhar mais dinheiro", sinaliza Paulo Okamotto, presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Na hora de se capitalizar, uma saída é lançar mão dos financiamentos ligados à Copa, com prazo para pagamento estendido, de 20 anos.
"Esse prazo beneficia micro e pequenos empresários. Quanto mais econômicos e ecológicos forem os projetos, melhores serão as condições", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto.
Do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) R$ 1 bilhão está disponível. Do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), R$ 200 milhões.
Apesar da oferta de recursos, o empreendedor deve agir com cautela. "É preciso avaliar possíveis benefícios sem que os investimentos necessários comprometam a empresa", pondera André Coutinho, sócio da KPMG.


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