São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002


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Planos socorrem profissionais liberais ou mesmo empregados em casos de doença ou acidente

Seguro salva a renda no afastamento

Fernando Moraes/Folha Imagem
Roberto Mello e Vanessa Fernandes, médicos, adquiriram seguro como prevenção


PAULA LAGO
EDITORA-ASSISTENTE DE NEGÓCIOS E EMPREGOS

Um simples dedo quebrado pode ser sinônimo de desespero para profissionais liberais e prestadores de serviço em geral, e não só pela dor da fratura. Como dependem de seus próprios esforços para obter a renda, não é difícil um afastamento inesperado desequilibrar todo o orçamento.
Além de planejamento, item obrigatório em qualquer negócio, uma opção a ser considerada por empreendedores e autônomos é o "seguro para profissionais liberais" ou "contra perda de renda".
No início voltado exclusivamente para médicos e dentistas, esse tipo de produto tem como objetivo indenizar os dias em que o segurado teve de se ausentar do trabalho por problemas relativos à saúde e não pôde "produzir".
A cobertura tem sido mais abrangente, e a proteção é oferecida, dependendo da empresa, até mesmo para os contratados pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Perfil
O grupo de profissionais sem vínculo empregatício não é pequeno. Segundo o Censo 2000 do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 14,47 milhões de brasileiros obtêm sua renda por conta própria.
"Além da área médica, em que é mais tradicional, temos como clientes advogados, profissionais de informática, engenheiros, taxistas e vendedores, entre outros", afirma Fernanda Guiné, coordenadora do departamento comercial Vida da Porto Seguro.
Na AGF Brasil Seguros, a carteira tem aproximadamente 10 mil clientes. "Esse número vem se mantendo desde que lançamos o produto, em 1997", diz Roberto Wagner Ludovico, 45, diretor da Divisão de Vida e Previdência.
Mas é preciso procurar a ajuda de um corretor de confiança, afirma Francisco Galiza, 39, consultor da área de seguros. "E a empresa tem de ser idônea, senão o investimento pode ser perdido."
Segundo ele, o preço vai depender do profissional. "A idade e a renda média influenciam, mas é preciso avaliar, antes de decidir o valor da cobertura, o nível de risco que ele corre no trabalho."


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