São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 2010


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Cautela é chave antes de o lojista aderir à tática de fazer liquidações

DA ENVIADA ESPECIAL

Liquidações são tentadoras para clientes, que levam para casa maior quantidade de peças, e para lojistas, que têm a possibilidade de desovar coleções anteriores. Mas, dependendo de como são feitas, podem detonar o efeito reverso.
No caso do consumidor, existe a chance de gerar frustração.
"O cliente se sente traído ao pagar R$ 100 em uma peça e, no mês seguinte, vê-la exposta por R$ 50", salienta Roberta Damasceno, da loja Dona Coisa.
"Melhor criar outro visual do produto que não girou", diz ela, aconselhando o lojista a investir em novas combinações.
A liquidação ideal é quando são negociadas com a grife fornecedora peças novas produzidas para a ocasião, com margem menor para as duas partes.
Para evitar encalhes e promoções de emergência, o consultor de gestão de marcas Silvio Chadad recomenda fazer um levantamento semanal do que foi comercializado. "Um bom giro está na faixa de 30 a 35 dias do recebimento."
Uma boa compra é a que vende mais de 70% do total. O lojista deve ter em mente, porém, que o foco precisa estar no capital de giro e no faturamento -e não no volume de vendas.
Outro ponto destacado por especialistas é a importância do comprador fiel -a proporção de vendas para fregueses repetidos chega a ser de 9 para 1 em relação aos clientes eventuais.


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