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Cautela é chave antes de o lojista aderir à tática de fazer liquidações
DA ENVIADA ESPECIAL
Liquidações são tentadoras
para clientes, que levam para
casa maior quantidade de peças, e para lojistas, que têm a
possibilidade de desovar coleções anteriores. Mas, dependendo de como são feitas, podem detonar o efeito reverso.
No caso do consumidor, existe a chance de gerar frustração.
"O cliente se sente traído ao
pagar R$ 100 em uma peça e, no
mês seguinte, vê-la exposta por
R$ 50", salienta Roberta Damasceno, da loja Dona Coisa.
"Melhor criar outro visual do
produto que não girou", diz ela,
aconselhando o lojista a investir em novas combinações.
A liquidação ideal é quando
são negociadas com a grife fornecedora peças novas produzidas para a ocasião, com margem menor para as duas partes.
Para evitar encalhes e promoções de emergência, o consultor de gestão de marcas Silvio Chadad recomenda fazer
um levantamento semanal do
que foi comercializado. "Um
bom giro está na faixa de 30 a
35 dias do recebimento."
Uma boa compra é a que vende mais de 70% do total. O lojista deve ter em mente, porém,
que o foco precisa estar no capital de giro e no faturamento -e
não no volume de vendas.
Outro ponto destacado por
especialistas é a importância do
comprador fiel -a proporção
de vendas para fregueses repetidos chega a ser de 9 para 1 em
relação aos clientes eventuais.
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