São Paulo, domingo, 24 de maio de 2009


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ESCOLHA CERTA

Análise de empresa precede escolha

Opção por software, que pode ser pacote ou específico, baseia-se em necessidades da firma

MARIANA IWAKURA
DA REPORTAGEM LOCAL

ANDRÉ LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Softwares, computadores e periféricos têm vasta oferta no mercado. Antes de partir para as lojas e investir neles uma boa fatia do faturamento, porém, o empresário que busca soluções em TI (tecnologia da informação) deve analisar sua empresa.
O conhecimento dos processos operacionais e funcionais é essencial antes de escolher o aplicativo, afirma Jorge Luiz Rocha Pereira, consultor especializado em TI do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Certificar-se de que os programas trazem funções básicas também consta do pré-compra. Controle de estoque, cadastro de clientes e fornecedores e fluxo de caixa estão entre as especificações mínimas, diz Pereira.
Muitas das soluções no mercado são pacotes que integram essas funções. Há também produtos que focam necessidades específicas, como gestão de pessoas e controle do estoque.
Já um terceiro tipo é desenvolvido exclusivamente para alguns segmentos, como os que fazem gestão de farmácias, de pequenas lojas ou de clínicas.

Cautela
Usar pacotes ou soluções específicas é uma escolha polêmica. "Inicialmente, é mais fácil comprar um pacote", diz Fernando Meirelles, professor do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas).
Ele acrescenta, contudo, que os pacotes têm "pedaços fracos" -se a firma fatura no controle de estoque, por exemplo, é preciso investir de olho nisso.
Carolina Benjamin, 26, sócia da Livraria Odeon, no Rio de Janeiro, elegeu como prioridade a compra de um software para gerir o negócio. "Penso em desenvolver um já com foco em abrir uma franquia", conta.
Atualmente ela usa um programa oferecido pelo Sebrae, mas o considera "muito complicado" e pouco especializado no comércio de livros.
Por fim, o uso do software em longo prazo também deve ser avaliado pelo empresário.
Alguns programas funcionam apenas com determinados servidores; outros dificultam a migração para diferentes sistemas. Nesse caso, ao optar, o empresário deve estar ciente do quão fiel pretende ser ao software e de em quanto tempo pretende trocar as máquinas.
Uma vez feita a análise, é hora de decidir em que investir. Para facilitar a tarefa, a Folha traz opções de hardware, software e redes voltadas a micro e a pequenas empresas.


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