São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011


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Serviço inclui programas para gestão

Sistema on-line permite economizar na compra de software corporativo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A economia no armazenamento de dados não é a única vantagem do "cloud computing". O sistema inclui ainda softwares financeiros e de gestão para serem utilizados pela internet.
"As companhias podem contar com serviços sofisticados", afirma Roberto Carlos Mayer, diretor da consultoria MBI e vice-presidente da Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação).
Isso possibilita que empreendedores iniciem seus negócios sem precisar investir além da conta em TI.
A Ceres Agrotecnologia, fornecedora de equipamentos para agricultura de precisão, é exemplo de empresa que aderiu ao "cloud computing" devido aos recursos tecnológicos disponíveis.
A companhia catarinense adotou sistemas de gestão, softwares financeiros, programas de gerenciamento de relacionamento com clientes e e-mail ""tudo em nuvem.
"Em vez de comprar software, investimos mais em internet e em planos 3G para os celulares da equipe", assinala a sócia da Ceres Agrotecnologia Kelly Magalhães.
Quem já conta com programas e sistemas de gestão, contudo, deve ponderar os gastos antes de investir ""ainda que o oferecido em nuvem seja mais avançado.
"Empresas que têm estrutura [de tecnologia da informação] montada vão esperar o momento em que tiverem de realizar atualizações nos programas", considera Helio Garcia, representante da fornecedora de software DTI.

NA PONTA DO LÁPIS
Por vezes, mesmo considerando as vantagens do sistema em nuvem e a necessidade de atualização dos softwares nos computadores da empresa, a conta não fecha.
Exemplo é o da agência carioca de publicidade 11:21. A empresa trabalha com arquivos pesados, que demandam grande capacidade de armazenamento e de transmissão de informações. Segundo o sócio Gustavo Bastos, a empresa precisaria de R$ 5.400 mensais para migrar para o sistema em nuvem. "Há muitos benefícios e gostaríamos de aderir, mas é caro para a gente", diz. A solução foi investir em dois discos rígidos, de R$ 3.000 cada um. Um fica na empresa, e o outro, o "backup", fora dela.


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