DA REDAÇÃO

Não importa o tamanho do empreendimento. Mesmo uma micro ou pequena empresa que tenha interesse em investir em uma franquia social encontrará opções para participar como mantenedora exclusiva ou como parceira.
Os projetos existentes incluem áreas que vão desde a educação de adolescentes de baixa renda até a venda de produtos sob o conceito do "ambientalmente correto".
"Não é preciso ter muita estrutura para abrir uma franquia. Temos uma empresa que possui apenas 11 funcionários, mas com 15 alunos na unidade", exemplifica Gerson Schmidt, 37, gerente de franquias do Projeto Pescar, que oferece escolas em empresas.
Um exemplo de franquia social que deu certo é o CDI (Comitê para Democratização da Informática): são 621 unidades, mais 50 em outros dez países -a quantidade no Brasil é superior à do McDonald's (que tem 580 restaurantes).
"O custo anual para as empresas fica em R$ 9.600, o que permite o acesso a pequenas indústrias também", calcula o diretor e fundador do CDI, Rodrigo Baggio, 33.
Há até casos em que não é cobrada taxa de serviços, conhecida pelo franchising comercial como royalties. Um deles é o Projeto Ampliar (programas de educação para jovens). "Se há interesse, oferecemos treinamentos gratuitos, após estudar a estrutura da entidade", diz Maria Helena Mauadi, 63, fundadora. Nesse caso, uma empresa participante pode até ter custo zero e só cede o local.
Em contrapartida, existem franquias cujo investimento supera R$ 1 milhão. Esse é o caso da Casa da Criança, mantida pelo Instituto Ayrton Senna. "Como é feita uma reforma estrutural, cada franquia tem o apoio de uma construtora. Mas nada impede que pequenos ajudem com materiais de decoração, por exemplo", exemplifica Viviane Senna.


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