São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Paraense usou cautela para vencer resistência "ao novo"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cupuaçu, bacuri, açaí e taperebá não eram ingredientes conhecidos de boa parte dos paulistanos em 1990, mas já faziam sucesso entre os amigos da paraense Iolane Tavares, 46.
A assistente social, que veio a São Paulo para acompanhar o marido, presenteava colegas com doces da Amazônia.
Dois anos depois, foi aconselhada por um deles a abrir uma empresa e a vender os produtos. "Como uma boa ideia não é suficiente [para ter uma empresa rentável]", fez cursos de empreendedorismo e contratou um serviço de análise de alimentos para adaptar receitas.
Também usou outro artifício para conquistar clientes. Apostou num carro-chefe mais conhecido -o biscoito de castanha-do-pará- para crescer.
"Tinha de vencer a barreira do novo antes de inserir sabores diferentes", analisa a dona da Frutos da Amazônia.
Ela dá sua receita para prosperar. "É preciso agregar valor. Incorporei embalagens feitas por comunidades do Pará."


Texto Anterior: Visão de São Paulo
Próximo Texto: Visão de São Paulo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.