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Licenciador quer mandados de busca e apreensão no combate a produto pirata
DA REPORTAGEM LOCAL
A história se repete cada vez
que uma empresa consegue
emplacar uma nova marca: licenciados e licenciadores têm
de lutar contra as falsificações.
Com o "Rebelde", não será
diferente. Já há camisetas, blusas e casacos com logotipo e fotos dos personagens sendo comercializados nas ruas e em sites de leilão na internet.
A Redibra estima que os produtos com a marca movimentarão R$ 60 milhões neste ano.
Mas que 50% a mais desse valor
pode ficar nas mãos de piratas.
"Estamos contratando um
advogado no Brasil especializado para combater a informalidade com ações de busca e
apreensão nas empresas e no
comércio", conta David Diesendruck, diretor da Redibra.
O advogado José Leça, da
BKBG Sociedade de Advogados, diz acreditar que, na prática, é inviável entrar com ações
contra cada uma das empresas.
"É muito pulverizado", opina.
A fábrica Ortopasso -que
detém a licença de uso da marca "Rebelde" para a fabricação
de sapatos, botas e tênis-, no
entanto, ainda não teve de enfrentar a concorrência desleal.
Mas não foi sempre assim.
Em 2005, a empresa, que também conta com a licença de uso
do personagem Bob Esponja,
pediu um mandado de busca e
apreensão de cópias comercializadas na capital paulista.
"Não é simples falsificar sapatos, mas, como já ocorreu
com outra linha no passado,
não descartamos essa hipótese
com "Rebelde'", diz o gerente de
marketing Rodrigo Menegassi.
(RAQUEL BOCATO)
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