São Paulo, domingo, 25 de junho de 2006


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Licenciador quer mandados de busca e apreensão no combate a produto pirata

DA REPORTAGEM LOCAL

A história se repete cada vez que uma empresa consegue emplacar uma nova marca: licenciados e licenciadores têm de lutar contra as falsificações.
Com o "Rebelde", não será diferente. Já há camisetas, blusas e casacos com logotipo e fotos dos personagens sendo comercializados nas ruas e em sites de leilão na internet.
A Redibra estima que os produtos com a marca movimentarão R$ 60 milhões neste ano. Mas que 50% a mais desse valor pode ficar nas mãos de piratas.
"Estamos contratando um advogado no Brasil especializado para combater a informalidade com ações de busca e apreensão nas empresas e no comércio", conta David Diesendruck, diretor da Redibra.
O advogado José Leça, da BKBG Sociedade de Advogados, diz acreditar que, na prática, é inviável entrar com ações contra cada uma das empresas. "É muito pulverizado", opina.
A fábrica Ortopasso -que detém a licença de uso da marca "Rebelde" para a fabricação de sapatos, botas e tênis-, no entanto, ainda não teve de enfrentar a concorrência desleal.
Mas não foi sempre assim. Em 2005, a empresa, que também conta com a licença de uso do personagem Bob Esponja, pediu um mandado de busca e apreensão de cópias comercializadas na capital paulista.
"Não é simples falsificar sapatos, mas, como já ocorreu com outra linha no passado, não descartamos essa hipótese com "Rebelde'", diz o gerente de marketing Rodrigo Menegassi.
(RAQUEL BOCATO)


Texto Anterior: Quem é rebelde
Próximo Texto: Entrevista do mês - Eduardo Figueira: Largar empirismo é essencial para vender mais, diz especialista
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.