São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009


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Sem recursos, empresas têm o apoio de "anjos" para prosseguir

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os caminhos para conseguir financiamento a fim de colocar o projeto em prática -e solidificar a empresa- são tradicionais: recursos próprios, de amigos ou de agências de fomento.
No entanto, sem o apoio das agências, as chances de o empreendimento vingar ficam significativamente reduzidas, sinaliza Sérgio Risola, do Cietec.
"Esse é o fator que mais provoca o fechamento de incubadas, especialmente nos dois primeiros anos de vida", diz.
Há alternativas para conseguir o montante necessário e dar fôlego novo ao empreendimento. Uma delas é o auxílio de anjos-investidores, pessoas que aplicam recursos em empreendimentos nascentes. Os valores geralmente variam de R$ 200 mil a R$ 1 milhão.
"Eles procuram empresas com diferencial, posicionamento estratégico e potencial para crescer", destaca o diretor do Instituto Empreender Endeavor do Brasil, Rodrigo Teles. Ou seja, buscam firmas com o perfil das incubadas, explica.
O empresário, em muitos casos, concede não só recursos financeiros mas também humanos, com expertise de mercado.
A solução parece ideal, a não ser por um porém: trata-se de um mercado pulverizado, e "encontrar os anjos não é uma tarefa simples", ressalta Teles.
"É algo nascente no Brasil. Existem poucos grupos estruturados", complementa. (RB)


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