FREE-LANCE PARA A FOLHA

Silvio César Cerri, 20, passa os dias trabalhando para uma pequena firma e imaginando abrir seu próprio negócio -uma academia de ginástica e de dança. O plano vai ter de esperar pelo menos até julho de 2005: o sonhador está preso.
Mas, na academia de Cerri, essa que ele quer abrir quando estiver em liberdade, ex-presidiário só vai entrar com muitas referências. "Só contrataria se fosse um conhecido", afirmou o reeducando, atualmente no regime semi-aberto.
Questionado sobre preconceito, decidiu ser mais aberto: "Eu poderia até dar uma oportunidade [para um ex-preso], mas diria logo que uma vírgula errada que ele fizesse seria motivo para ir embora".(BL)