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Empresários falham em plano de negócio
Projetos mal estruturados e pouco elaborados tiram empresas da disputa por uma vaga em incubadora
BRUNA BORGES
ENVIADA ESPECIAL A CAMPO GRANDE (MS)
Bom projeto, mas plano de
negócio mal estruturado.
Um dos principais problemas dos candidatos a uma
vaga em incubadora esteve
entre as discussões do 20º
Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, organizado pela Anprotec (Associação Nacional
de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores) e pelo Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas).
Especialistas ouvidos pela
Folha apontam que a baixa
qualificação dos planos de
negócio impedem que parte
das incubadoras se ajustem
aos requisitos de editais de
financiamentos.
A ideia inovadora muitas
vezes é perdida quando não
passa por momento de maturação necessário.
Marcelo Camargo, chefe
do Departamento de Apoio
às Empresas Nascentes da
Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), diz que a dificuldade está na criação do
plano (veja mais abaixo).
Segundo ele, os empreendedores não dedicam tempo
suficiente à preparação. Os
dados, afirma, são enviados
às pressas, perto do fim do
prazo de inscrição.
Sua recomendação é fazer
um preparo cuidadoso e
constante, mesmo sem a publicação de novo edital de
oportunidades em incubadoras ou de financiamentos para o negócio.
CAPACITAÇÃO
Mas o projeto não é o único
a ser avaliado. O trabalho do
gestor e de sua equipe, bem
como seu relacionamento e
entrosamento, também é
avaliado na análise da viabilidade do negócio.
Não significa que lacunas
impeçam a aprovação. Prova
disso é a empresária Lucimar
Maldonado, 37, da Fibra Morena, incubada há um ano.
Tinha diversas ideias de
negócio em artesanato, mas
não know-how de gestão.
Foi aprovada, recebeu capacitação e hoje, assegura,
tem um "negócio rentável".
A jornalista viajou a convite da Anprotec
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