São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2011 |
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Reconstruções na serra do RJ continuam paralisadas Empresas aguardam mapeamento do governo para conseguir autorização
MARCOS DE VASCONCELLOS ENVIADO ESPECIAL A PETRÓPOLIS E TERESÓPOLIS (RJ) E SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP) A retomada dos negócios afetados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro enfrenta a falta de orientações sólidas do poder público. Um mês e uma semana após o desastre, que incluiu desmoronamentos e enchentes, empresários estão parados à espera de informação. De acordo com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro), o curso dos rios foi alterado, e a geografia de cidades como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo precisa ser novamente mapeada pelo órgão antes de ser autorizada a reconstrução de qualquer imóvel. Quem reconstruir poderá ter de abandonar o local se ele estiver na "faixa de exclusão", onde construções permanentes serão proibidas. "Na primeira semana depois do Carnaval, teremos o mapeamento da "faixa de exclusão" de Petrópolis. Para Teresópolis e Nova Friburgo, o estudo deverá estar disponível na última semana de março", afirma a presidente do órgão, Marilene Ramos. De um bar na beira da rua no Vale do Cuiabá, em Petrópolis, só sobrou a fachada com a placa Juju Bar. A empresa contabilizou prejuízo de R$ 16 mil em equipamentos -como geladeiras e televisores- e em estoque. A dona do bar, Mônica Faustino, está incomunicável, mas a amiga Marisa Isabel Pacheco informou que a empresária não pretende reconstruir o estabelecimento próximo ao rio. "Ela ficou traumatizada. Foi a segunda vez que ela teve problemas com enchentes, mas agora perdeu tudo." A prefeitura de Petrópolis contabilizou, até agora, prejuízos de R$ 22,6 milhões causados diretamente pelas chuvas aos setores comercial, industrial, hoteleiro e de serviços do Vale do Cuiabá. Próximo Texto: Carnaval é esperança de empresas Índice | Comunicar Erros |
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