DE SÃO PAULO

O governo também se beneficia da aglomeração de empresas ao focar políticas específicas para um setor. Com negócios de um mesmo segmento localizados próximos uns dos outros, é mais fácil investir em centros de pesquisa e cursos na área.
A elaboração de aromas e fragrâncias em Diadema, na Grande São Paulo, por exemplo, vai parar na sala de aula. O município, que conta com o Polo de Cosméticos, terá um curso de tecnologia em cosmetologia na Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo).
"Há falta de mão de obra nessa área", destaca o gestor do polo René Lopes Pedro.
Para auxiliar as cem empresas participantes do APL, o polo, criado em 2002, desenvolveu um programa de capacitação. "Das cerca de 70 pessoas da fábrica, mais de 30 passaram por cursos de formação profissional", conta Silvestre Resende, presidente do conselho da Valmari, integrante do polo.
O curso de tecnologia não é a única conquista do grupo. Neste ano, a entidade assinou uma carta de intenção com o Cosmetic Valley, APL francês que conta com 550 companhias, seis universidades e 200 laboratórios públicos de pesquisa.
O contrato deve ser assinado no segundo semestre. No começo, diz Pedro, a intenção é trocar conhecimento.


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