DA REDAÇÃO

Um mercado a ser escalado, só que por profissionais em vez de aventureiros. Assim podem ser resumidas as expectativas para o segmento de turismo de aventura, tema principal da Adventure Fair 2002.
A feira deste ano refletirá o crescimento do setor como um todo: serão 233 expositores -19% a mais do que em 2001-, entre fabricantes de equipamentos, roupas, calçados e veículos, lojistas, operadoras e secretarias estaduais de turismo.
Trata-se de uma boa oportunidade para quem pretende investir em áreas em plena expansão, como o ecoturismo. "Esperamos gerar volume de R$ 55 milhões em negócios durante a feira, quantia 17% superior à do ano passado", calcula Sérgio Bernardi, da Promotrade, que organiza o evento.
Estimulados pela crise cambial, que tem favorecido a substituição das importações, empresários que apostaram no turismo de aventura já comemoram um faturamento recorde.
"Neste ano, a empresa deve faturar 45% a mais do que em 2001", afirma o diretor da fabricante de equipamentos Curtlo, Fernando José Oliveira, que não quis divulgar os valores. Segundo ele, já no final do ano, a Curtlo deve começar a exportar para os Estados Unidos.
Outro expositor da feira, Roberto Eli, da Serelepe (mochilas e acessórios), também aposta na expansão das chamadas atividades outdoor. "Além da linha própria de equipamentos, vamos entrar no promissor segmento de vestuário de aventura", revela. (CÁSSIO AOQUI)


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