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Pirataria altera estratégias de empreendedores
DE SÃO PAULO
Entre as grandes preocupações de empresários que
desenvolvem softwares educativos está a pirataria.
Pelos cálculos da Abes
(Associação Brasileira das
Empresas Produtoras de
Software), atualmente, 56%
dos programas utilizados no
Brasil são piratas.
Para vencer a concorrência desleal e ganhar espaço
nesse mercado, muitos empreendedores têm vendido
produtos com licenças que
valem para mais de uma máquina, permitindo que o programa seja instalado em diversos PCs, como nos dos laboratórios das escolas.
A entrada na internet, com
a criação de ambientes seguros por meio de senhas de
acesso, é outra estratégia de
combate à pirataria aplicada
por empresários brasileiros
-e que serve também para
atingir novos públicos.
"Nosso próximo passo é
criar softwares que possam
ser acessados na rede", revela Gislene Antunes, sócia-
diretora da Softmarket.
Adriano Teixeira, professor do curso de ciência da
computação e do mestrado
de educação da Universidade de Passo Fundo (RS),
salienta a importância de os
softwares educativos estarem na internet. Segundo
ele, as empresas também devem prever a possibilidade
de os programas serem modificados pelos professores.
"Com a internet, o mercado de software está ficando
cada vez mais personalizado.
O professor deve ter a possibilidade de reorganizar o
que está disponível para criar
algo novo de acordo com a
demanda de seus alunos",
afirma o professor.
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