São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2010


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Pirataria altera estratégias de empreendedores

DE SÃO PAULO

Entre as grandes preocupações de empresários que desenvolvem softwares educativos está a pirataria.
Pelos cálculos da Abes (Associação Brasileira das Empresas Produtoras de Software), atualmente, 56% dos programas utilizados no Brasil são piratas.
Para vencer a concorrência desleal e ganhar espaço nesse mercado, muitos empreendedores têm vendido produtos com licenças que valem para mais de uma máquina, permitindo que o programa seja instalado em diversos PCs, como nos dos laboratórios das escolas.
A entrada na internet, com a criação de ambientes seguros por meio de senhas de acesso, é outra estratégia de combate à pirataria aplicada por empresários brasileiros -e que serve também para atingir novos públicos.
"Nosso próximo passo é criar softwares que possam ser acessados na rede", revela Gislene Antunes, sócia- diretora da Softmarket.
Adriano Teixeira, professor do curso de ciência da computação e do mestrado de educação da Universidade de Passo Fundo (RS), salienta a importância de os softwares educativos estarem na internet. Segundo ele, as empresas também devem prever a possibilidade de os programas serem modificados pelos professores.
"Com a internet, o mercado de software está ficando cada vez mais personalizado.
O professor deve ter a possibilidade de reorganizar o que está disponível para criar algo novo de acordo com a demanda de seus alunos", afirma o professor.


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