São Paulo, domingo, 29 de maio de 2011 |
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Empresário deve mapear deficiências Solicitar 'feedback' de clientes e dos funcionários alavanca crescimento DE SÃO PAULO Para que os treinamentos tragam bons resultados, micro e pequenos fornecedores devem identificar lacunas existentes na empresa e estabelecer metas para que elas sejam solucionadas, aconselham especialistas consultados pela Folha. O meio mais fácil de o empresário mapear problemas é pedir "feedback" dos clientes e da equipe, indica Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação da Trevisan Escola de Negócios. "Uma empresa inteligente não é a composta por vários doutores, mas a que possui profissionais capacitados para analisar a situação da companhia e para sugerir mudanças", analisa Furtado. Solicitar "feedbacks" foi a estratégia utilizada por Marina Batista, diretora comercial da Gráfica Niquelândia, em Goiás, para aproveitar o curso de fornecedores oferecido pela Votorantim Cimentos (empresa para a qual fornece serviços) em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi. "Fiz uma pesquisa para identificar as deficiências da empresa e criei um departamento de qualidade para manter as mudanças estruturais indicadas no curso", diz ela, que afirma ter aumentado o faturamento da empresa em 10% em um ano. A insatisfação de clientes ou de funcionários é o primeiro sinal de que algo precisa ser modificado, aponta Gustavo Utescher, gerente de processos da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). A fundação (www.fnq.org.br) oferece um programa de qualificação para micro e pequenos fornecedores que desejam mapear deficiências e amadurecer a empresa. "O sucesso de um fornecedor resume-se a uma boa prática de gestão", analisa. REDE DE CONTATOS Entretanto, na opinião de Eliane Borges, coordenadora da cadeira de petróleo e gás do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), não basta o empresário estar pronto para atrair clientes se não tiver atitude para ir atrás deles. "No início, o fornecedor deve buscar as grandes empresas, mostrar interesse em fazer parte delas e construir uma rede de contatos", diz. A instituição (www.sebrae.com.br) presta consultoria gratuita e possui ações específicas para fornecedores que queiram ingressar no segmento de petróleo e gás. Já estabelecido no mercado, Francesco Venosa, 62,dono, há 20 anos, de uma empresa de design que leva o seu sobrenome, recebe clientes por indicação."A confiança é o meu diferencial", assinala. Texto Anterior: Companhias dão crédito para fornecedores de São Paulo Próximo Texto: Foco: Curso on-line ensina fornecedores a participar de licitações pela web Índice | Comunicar Erros |
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