São Paulo, domingo, 29 de julho de 2007


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À LUZ DA INOVAÇÃO

"Para inovar é necessário aprender"

DA REPORTAGEM LOCAL

A Brapenta Eletrônica já nasceu com espírito de inovação, conta o seu fundador, Martín Izarra, 61.
"Venho da área de pesquisa de grandes empresas. Já sabia como fazer uma empresa de tecnologia", diz. "Começamos com produtos pioneiros."
Entre seus clientes estão multinacionais como a Nestlé e a Alcoa, além de empresas em outros 20 países. Há sete anos, a Brapenta obteve o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
"Demos um salto tecnológico. Foi o grande pulo da organização", revela.
Atualmente, a firma, que duplica de tamanho a cada três anos, investe 10% do seu faturamento em inovação e conta com dois centros de pesquisa. "A expansão é segura."
Izarra conta que já apresentou projetos de inovação para diversas fontes de fomento e foi recusado apenas uma vez. "A proposta estava mal escrita."
A empresa deve assinar na próxima semana a subvenção da Finep para apoio a fundo perdido para os próximos três anos.
"Não precisaremos mais gastar com inovação. Vamos investir em comercialização", conta Izarra.
Entre os segredos para obter o apoio governamental, ele sugere transparência e alinhamento da empresa às melhores práticas de inovação. E ensina: "Para inovar, é necessário aprender".


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