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À LUZ DA INOVAÇÃO
"Para inovar é necessário aprender"
DA REPORTAGEM LOCAL
A Brapenta Eletrônica
já nasceu com espírito de
inovação, conta o seu fundador, Martín Izarra, 61.
"Venho da área de pesquisa de grandes empresas. Já sabia como fazer
uma empresa de tecnologia", diz. "Começamos
com produtos pioneiros."
Entre seus clientes estão multinacionais como a
Nestlé e a Alcoa, além de
empresas em outros 20
países. Há sete anos, a Brapenta obteve o apoio do
CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico).
"Demos um salto tecnológico. Foi o grande pulo
da organização", revela.
Atualmente, a firma,
que duplica de tamanho a
cada três anos, investe
10% do seu faturamento
em inovação e conta com
dois centros de pesquisa.
"A expansão é segura."
Izarra conta que já apresentou projetos de inovação para diversas fontes de
fomento e foi recusado
apenas uma vez. "A proposta estava mal escrita."
A empresa deve assinar
na próxima semana a subvenção da Finep para
apoio a fundo perdido para
os próximos três anos.
"Não precisaremos mais
gastar com inovação. Vamos investir em comercialização", conta Izarra.
Entre os segredos para
obter o apoio governamental, ele sugere transparência e alinhamento
da empresa às melhores
práticas de inovação.
E ensina: "Para inovar, é
necessário aprender".
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