São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010


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Pequeno lojista não se previne contra perdas

Furtos e danos a mercadorias reduzem a lucratividade de empresários

Karime Xavier/Folhapress
MONITORAMENTO
Luiz Fernando Sambugaro, diretor da Gateway Security, especializada emsoluções para ampliar a segurança emempresas, afirma que a procura por serviços aumentou nos últimos anos; "Ainda se investe pouco"

BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO

Nas últimas semanas, administradoras de shoppings paulistanos adotaram sistemas de segurança armada ostensiva após a onda de assaltos a joalherias.
Mas, para não prejudicar o faturamento, é preciso ficar de olho também no que ocorre dentro da loja.
No ano passado, o índice médio de perdas no varejo (mercadoria comprada e não vendida devido a furto ou dano) levou 1,77% do faturamento. Em 2008, foi de 2,05%; em 2007, de 1,99%.
Esses são resultados de pesquisa anual feita pelo Provar-FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração) e pela Felisoni Associados com 79 empresas.
"Cerca de 80% das companhias são pequenas. Seus recursos e acesso a treinamento são reduzidos", aponta Rui Nazarian, presidente do Sindilojas-SP (sindicato dos lojistas de São Paulo).
"É crescente o investimento em prevenção de perdas, mas o índice é alto", conclui.
No entanto, a maioria dos empresários ainda não investe em sistemas de segurança e prevenção de perdas.
É o que apontam empresários do setor de segurança, estudiosos do varejo e associações como a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), o Sindilojas-SP e a Abras (associação de supermercadistas).


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