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DE PORTAS FECHADAS
Irregularidades em imóveis causam transtornos em SP
Alteraçã o de lei é uma das causas da dor-de-cabeça de empree ndedores
MARIA CAROLINA NOMURA
DA REPORTAGEM LOCAL
FLAVIA GALEMBECK
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após transpor toda a burocracia imposta para abrir uma
empresa -entre certificados da
Prefeitura e autorizações estaduais-, engana-se o empresário que pensa que o martírio
terminou de uma vez por todas.
É preciso ficar atento a mudanças na legislação, compatibilizar reformas estruturais
com o que diz a lei e, antes disso, pesquisar se o imóvel ocupado está em condição legal
(leia mais no quadro abaixo).
Esses cuidados preventivos
podem evitar que o negócio sofra multas, sanções ou, no limite, tenha de fechar suas portas.
A única concessionária da
Ferrari no Brasil, no Jardim
Europa, por exemplo, foi interditada duas vezes e, agora, funciona com liminar. Segundo a
Folha apurou, o imóvel já
apresentava área construída
acima do permitido em lei
quando de sua locação.
Já na rua Sampaio Vidal, em
Pinheiros, duas lojas também
travaram uma batalha com a
prefeitura. Depois de autuadas
e multadas em decorrência de
mudanças na Lei de Zoneamento -a área passou a ser
residencial-, ambas tiveram
de trocar de endereço.
O empresário se frustra inclusive na hora de reformar ou
ampliar o estabelecimento.
Excesso de normas e falta de
informação são os principais
responsáveis pelas infrações
cometidas nessa situação.
A Au Pet Store, na avenida
Europa, foi embargada ao colocar um vidro em um vão livre
do local. O uso da peça foi computado como área construída,
extrapolando o limite legal.
A solução para o problema
foi instantânea -a instalação
de um toldo retrátil-, mas a
dor de cabeça para reabrir a loja durou três semanas. "É claro
que houve prejuízo, mas fomos
bem assessorados pela subprefeitura e minimizamos as perdas", afirma Arsênio Correa,
advogado da empresa.
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