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Há dois métodos para viabilizar o desejo de virar empreendedor, mudar de rotina e ter mais qualidade de vida: encontrar a cidade ideal e descobrir que tipo de negócio pode dar certo ou identificar atividades que já são conhecidas e que possam ser feitas com prazer.
Segundo o gerente nacional do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Enio Pinto, o melhor caminho a seguir é o segundo. "Quem faz o que ama não se estressa. Não adianta ir para uma praia paradisíaca e fazer o que não domina", afirma.
O conceito de que a realização pessoal anda de mãos dadas com a profissional é endossado pelo professor da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas, da Fundação Getúlio Vargas) Rogério Chér. "Por mais simples que seja a atividade, devemos considerar se atende a um objetivo de vida e se está adequada às habilidades e experiências da pessoa."

Simples, mas não muito
Quem não quer arriscar muito logo no início deve optar pelo setor de serviços, recomenda Pinto. "São os mais fáceis de gerir."
Por outro lado, não pense que basta abrir um salão de cabeleireiros ou consultoria para levar uma vida mansa. "No Brasil, com a elevada carga tributária a que estamos sujeitos e a maior taxa de juros do mundo, não há negócio fácil de administrar", alerta Chér.



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