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Firmas ainda descartam uso da rede para vender produtos
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda são poucas as firmas que
vendem produtos ou serviços pela internet. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na região de
Belo Horizonte, 48,5% das 1.300
firmas da cadeia da indústria de
software consultadas não fazem
transação comercial on-line.
"Esse é um panorama nacional.
A maioria das empresas preocupa-se apenas em colocar um site
institucional no ar. Muitas ainda
não perceberam o potencial da
web para a comercialização de
seus itens", destaca o gestor estadual do programa Fortalecimento
da Indústria de Software, do Sebrae, Marden Marcio Magalhães.
O estudo, que será divulgado
em novembro, mostra que 25,5%
das companhias adquirem produtos pela internet e 19,6% vendem algum item. Também indica
que 17,5% delas não têm acesso à
internet e que 26,7% apresentam
somente conexão discada.
"A questão financeira e os desafios gerenciais, como a divulgação
de produtos e serviços, são as
principais barreiras para que o
empresário invista no comércio
on-line", analisa Magalhães.
Segundo ele, em muitos casos, os
empreendedores só percebem o
potencial desse segmento quando
recebem pedidos pelo site.
Foi o caso da Orto-Nil Saúde e
Podologia, empresa de produtos
médicos que conta com três lojas
físicas na Grande São Paulo.
"Criamos o primeiro site em 1998,
mas não comercializávamos produtos pela web", diz o diretor da
firma Nilton Luiz Marzullo Jr., 33.
No início, os clientes telefonavam para a empresa para saber
como poderiam adquirir os itens.
"Começamos de maneira informal: passávamos a conta da empresa e, com o depósito, providenciávamos a entrega", conta.
O comércio virtual só passou a
existir profissionalmente em julho de 2000. "Hoje, cerca de 5%
dos pedidos são feitos on-line.
Planejamos duplicar esse índice."
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