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Daniel Defoe
Robinson Crusoé
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Publicada há quase 300 anos, a autobiografia ficcional "Robinson Crusoé", de Daniel Defoe,
é uma aula de persistência.
O protagonista, que dá nome
ao livro, passa por todo tipo de
desventura -primeiro, o barco
que navega é pego por uma
tempestade e naufraga.
Depois, quando consegue retornar
ao seu país, a Inglaterra,
decide tentar novamente os
mares e é capturado por piratas,
que fazem dele e do restante
datripulação prisioneiros.
Crusoé escapa e é encontrado por um navio
português cujo
destino é o Brasil-onde se tornado no de uma fazenda.
É convidado, então, a participar
de uma expedição à África.
De novo, seu navio encontra
uma tempestade e afunda.
Toda a tripulação se afoga,
exceto Crusoé,que chega auma
ilhana foz do rio Orinoco.
O protagonista passa a viver
em uma caverna e, com sua
perseverança, encontra os
meios para sobreviver.
O empreendedor faz um calendário
de madeira, aprende a
caçar, cultiva uma plantação de
milho, descobre a técnicada cerâmica,
cria cabras -e, para lidar
com a solidão angustiante,
ensinaumpapagaio a falar.
Suas aventuras na ilha duram
28 anos. Nesse tempo, encontra
nativos canibais, náufragos
espanhóis e, finalmente, é resgatado por um navio
inglês.
A narrativa de Defoe leva o
leitor a seperguntar setambém
sobreviveria, caso se encontrasse na pele do protagonista.
Não fosse sua capacidade de
lidar com situações extremadas,
habilidade essencial a micro
e pequenos empresários,
provavelmente Crusoé não teria
resistido à vida longe dos
confortos do convívio social.
Robinson Crusoé
DANIEL DEFOE
Editora: Record
Quanto: R$ 50 (447 págs.)
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