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New York Times

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Google investe em serviços da computação em nuvem

Por CLAIRE CAIN MILLER e QUENTIN HARDY

Em uma batalha pelo predomínio na computação em nuvem, o Google está enfrentando a Microsoft e a Amazon em seu próprio quintal. O Google disse em 12 de março que está duplicando o seu escritório perto de Seattle, Estado de Washington, a poucos quilômetros dos campus da Amazon e da Microsoft, e intensificando a contratação de engenheiros e outros profissionais que trabalham em tecnologia de nuvem.

É uma parte do mergulho do Google em serviços de nuvem -alugando para outras empresas o acesso a seu poder de armazenamento de dados e computação através da internet.

Na computação em nuvem, milhares de servidores de computador são unidos para criar uma máquina gigante capaz de lidar com muitas tarefas ao mesmo tempo, desde armazenar dados até rodar sites da web e aplicativos para celular. Desenvolvedores de software individuais, grandes companhias e governos alugam esses serviços, muitas vezes por uma fração do custo de comprar suas próprias máquinas.

A Amazon Web Services, ou AWS, é de longe a líder nessa área. A Amazon espera que esse negócio um dia seja tão grande quanto sua operação de varejo.

A nuvem tornou-se vital para algumas companhias, pois é crucial para outras empresas, como as de aplicativos para celular, de vídeo e de música on-line, segundo James Staten, analista da empresa de pesquisas de mercado Forrester. "Quase todas as grandes consultorias suportam a Amazon, e quase todas as agências de publicidade funcionam na Amazon. Se eu precisar contratar dez pessoas amanhã para me ajudar a construir meu aplicativo, é super fácil encontrar pessoas com experiência na Amazon", disse Staten.

O Google planeja aumentar em até cinco vezes sua equipe de engenharia na área de Seattle. Ele também está acrescentando cerca de 16.700 m2 a seu escritório em Kirkland, em Washington, que com seu escritório de Seattle já abriga cerca de mil empregados.

Mas o Google está atrasado no jogo. Ao longo dos anos, Google, Amazon e Microsoft construíram nuvens de classe mundial para movimentar seus negócios, consistindo em centros de dados gigantescos em diversos países. A Amazon foi a primeira a alugar seu armazenamento de dados e poder de computação para clientes externos, quando lançou a AWS em 2004. A Windows Azure, da Microsoft, e o Google a seguiram. A Amazon ganhou US$ 800 milhões com sua nuvem no ano passado, segundo estimativas.

As pessoas que usaram os serviços de nuvem do Google dizem que ele é eficaz, mas carece de algumas características da AWS. O Google disse que cobrará 50% a menos que os concorrentes.

Se o Google quer uma guerra de preços, a Amazon está pronta, disse Adam Selipsky, diretor da AWS. "Nós sempre fomos muito bons em fazer tudo o mais barato possível", disse, "e então baixamos um pouco mais."


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