São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008 |
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Notas altas e baixas Duas novidades mobilizam
os paulistanos: a lei seca no
trânsito e a restrição a caminhões em parte da cidade. Nos
dois casos, a Folha tem feito
cobertura correta, com diversidade de opiniões garantida,
grande abrangência, espírito
didático e precisão. Entre 1996 e 2006, o Brasil conseguiu feito extraordinário: a desnutrição infantil crônica diminuiu 46% no país e 74% na região Nordeste; a mortalidade infantil caiu 43,5%. Este jornal, no entanto, não deu destaque à conquista. A notícia não apareceu em primeira página; saiu apenas no pé da capa de Cotidiano de sexta. O caso Alstom tem grande importância para leitores que criticam a Folha por favorecimento ao PSDB. Semanas de desempenho fraco intensificaram essas acusações. Mas o jornal melhorou e tem se mantido bem, com diversas linhas de investigação e revelações exclusivas. Problemas com o português continuam a amaldiçoar estas páginas. Muitos jornalistas mal conseguem dominar seu idioma E há os que se aventuram a errar em outros. No domingo, apareceu erro na declinação da segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo ser em espanhol ("es periodista?" em vez de "eres periodista?"). E sobram anglicismos dispensáveis, como "bear market" em título de matéria na quinta. Texto Anterior: Aos mestres, sem carinho Próximo Texto: Para ler Índice Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 22 de abril de 2008. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
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