São Paulo, domingo, 08 de junho de 2008 |
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Curtas, mas sérias Capa do suplemento Equilíbrio de 29 de maio publicou
desenho de homem negro para ilustrar reportagem sobre
odores desagradáveis do corpo. Muitos leitores manifestaram justa indignação. Instados pelo ombudsman, ilustrador e editora responderam
não ter havido intenção de fazer associações e lamentaram
que o resultado tivesse causado essas reações. Bom, mas
pouco. Pedido de desculpas
público teria sido muito mais
apropriado. Anúncio de novo shopping na primeira página de 31 de maio, com foto de atriz conhecida, dizia "Leia mais no caderno Ilustrada". Embora estivesse identificado como "informe publicitário", ele pareceu a alguns leitores uma chamada jornalística. Na Ilustrada não havia nada para ler sobre o shopping, mas sim outros anúncios dele. A Redação desconhece (e não deve conhecer) o conteúdo dos anúncios. Mas alguém no jornal precisa cuidar para que eles não criem confusão entre publicidade e jornalismo. Texto Anterior: Vidas marcadas para sempre Próximo Texto: Assuntos mais comentados da semana Índice Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 22 de abril de 2008. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
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