|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Duas opiniões que mobilizam muitos leitores
Já me referi aqui ao escopo
do trabalho do ombudsman,
que não abarca as opiniões publicadas pelo jornal, em editoriais, colunas ou artigos.
O ombudsman se atém aos
aspectos técnicos, factuais,
comprováveis, verificáveis.
Opinião é como religião, time
de futebol, convicção ideológica: cada um tem a sua e nenhuma é melhor que outra.
Mas, talvez porque, como ensinava Spencer, a opinião é determinada em última análise
pelos sentimentos, não pelo intelecto, ela mobiliza manifestação de muitos leitores.
Esta semana, duas motivaram pelo menos 115 mensagens. Sem entrar no seu mérito
opinativo, vou tratar de ambas.
Um post de blog do Folha
Online trazia no título as palavras vadias e vagabundas acima
de foto em que apareciam Marta Suplicy e Dilma Rousseff. Pareceu-me uma insinuação de
mau gosto e insultuosa.
Um editorial com referência
ao regime militar brasileiro
provocou cartas publicadas no
"Painel do Leitor". Resposta da
Redação a duas delas na sexta
foge do padrão de cordialidade
que julgo essencial o jornal
manter com seus leitores.
Texto Anterior: Lições de um naufrágio coletivo Próximo Texto: Para ler Índice
Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 22 de abril de 2008. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Carlos Eduardo Lins da Silva/ombudsman,
ou pelo fax (011) 3224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br. |
Contatos telefônicos:
ligue 0800 0159000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira. |
|