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Folha, Serra, tendência e método
(Reproduzo nota que escrevi na crítica da terça-feira.)
Na semana passada, lamentei que a Folha não tivesse
procurado o governador José
Serra para ele se pronunciar
sobre a reintegração de posse
na favela Real Parque. O terreno pertence a uma empresa ligada ao Estado; a Polícia Militar, que executou a ordem judicial, é subordinada ao governador e a autoridades que ele
nomeia diretamente ou não.
Ontem, lamentei que o jornal não tivesse procurado Serra para ele se pronunciar sobre a morte de um lutador (...)
em dependências do Estado.
Hoje, lamento que o jornal
não tenha procurado Serra
para ele se pronunciar sobre a
morte por tortura -de acordo
com laudo do IML- de um
adolescente (...) preso por policiais militares.
Três exemplos não asseguram que se esteja diante de
um método. Indicam, no entanto, uma tendência.
O jornal, cujo dever é fiscalizar o poder, todos os poderes,
deveria refletir sobre isso.
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