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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Pastor Feliciano
O que mais chama a atenção no artigo "Marco Feliciano é a bola da vez", do pastor Silas Malafaia (Tendências/Debates, ontem), não são seus argumentos ginasianos, mas o fato de ele abertamente chantagear, no final do texto, o governo ("[O] PT e Dilma Rousseff estão sinalizando que abrem mão da comunidade evangélica nas próximas eleições").
Uma comissão tão importante e séria como a de Direitos Humanos (quesito em que o Brasil é plenamente deficitário) não pode ser levada à custa de interesses eleitoreiros. Além disso, não existe nenhuma perseguição a evangélicos; trata-se de um protesto contra uma pessoa que não está qualificada para a tarefa importante de presidir a comissão.
Sérgio Ribeiro (São Paulo, SP)

Coreia do Norte
O que a Coreia do Norte quer é ter o direito de poder se defender com armas nucleares, como outras nações. E a solução para isso é uma só: a proibição para todos, incondicionalmente, de fabricar e possuir armamento nuclear.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Sistema elétrico
A publicação da reportagem "Relatório contraria Dilma e diz que raio causou apagão", de Júlia Borba ("Mercado", 31/3), e do artigo "Crédito de coraçõezinhos", de Ruy Castro ("Opinião", 3/4), levaram-me a apresentar esclarecimentos importantes para os leitores deste jornal.
O relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) citado na reportagem não atribui às descargas atmosféricas que ocorriam na região da usina de Itumbiara a causa do desligamento. Segundo o mesmo relatório, o desligamento das cinco unidades geradoras da usina de Itumbiara foi provavelmente causado por interferência eletromagnética nos seus circuitos de proteção. O diagnóstico exato sobre a causa dessa interferência ainda está sendo investigado por Furnas. A Folha, ao apresentar a conclusão de que o desligamento teria sido causado por descargas atmosféricas, o que o relatório efetivamente não diz, antecipa-se às análises dos especialistas do setor e induz leitores a uma conclusão equivocada.
Hermes Chipp, diretor-geral do ONS (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DA JORNALISTA JÚLIA BORBA - A reportagem reproduziu relatório do ONS com análise sobre o desligamento do sistema ocorrido em 15 de dezembro. O relatório trata o caso por "interferência eletromagnética", justificado por "sequência de descargas atmosféricas". A reportagem também esclarece que "Furnas, empresa responsável pela usina, precisa diagnosticar por que a interferência de corrente elétrica acionou o sistema de proteção".

Trânsito
Concordo com o articulista Ricardo Viveiros ("Mais educação e menos mortes no trânsito", Tendências/Debates, 3/4) de que a situação no trânsito é uma verdadeira tragédia nacional e de que a sociedade nada faz para melhorar a situação. Incentivar o uso de automóveis pela população, sem educar devidamente os motoristas e sem fiscalizar e punir severamente os infratores, equivale a dar milhares de armas a pessoas irresponsáveis, ensejando milhares de mortes e de feridos todos os anos em nosso país.
Ednilson Andrade de Melo (São Paulo, SP)

Saúde
Permita-me alertar que o texto "Prefeitura paga entidades da saúde por consultas não feitas" ("Cotidiano", 4/4) está incorreto ao tratar as AMAs Especialidades como clínicas privadas contratadas por consulta. Elas são equipamentos públicos municipais gerenciados pelas OSs (Organizações Sociais) por meio de contratos de gestão, em que as consultas são apenas uma das metas, e qualquer saldo nos valores repassados é descontado ou remanejado para ajustar os inúmeros casos em que as metas são superadas. Na comparação com os ambulatórios tradicionais, fica evidente por que o modelo das OSs tem melhorado a saúde pública onde foi implantado.
Januario Montone, ex-secretário municipal da Saúde na gestão Gilberto Kassab (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA TALITA BEDINELLI - O texto não trata as AMAs Especialidades como clínicas privadas contratadas por consulta e, sim, deixa claro que elas são gerenciadas por OSs, que são o foco da reportagem. Tanto a gestão Haddad como a Kassab afirmam que o contrato não prevê descontos no repasse quando as consultas não são realizadas. Isso é alvo de críticas do TCM (Tribunal de Contas do Município).

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Consultas médicas pagas e não realizadas mostram uma distorção que precisa ser corrigida. A solução passa por controle da agenda, prévia confirmação da ida, implantação de tecnologias da informação e de parcerias com a rede privada. Infelizmente, na análise de Mário Scheffer ("Oferta limitada é o gargalo da rede municipal de saúde", "Cotidiano", 4/4), bastaria que o Estado assumisse o atendimento. O público não precisa ser necessariamente estatal e sistemas mistos devem existir como política pública. Na saúde, inclusive.
Yussif Ali Mere Jr., presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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