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Juízes

Excelente a reportagem "Corregedoria apura enriquecimento de 62 juízes sob suspeita" (Poder, ontem). Se há corruptos, é porque há aqueles que corrompem e, pior ainda, existe aquele que foi prejudicado pela sentença viciada. Para o juiz, caso seja condenado, a pena será de aposentadoria com salário integral. Para quem corrompeu, pizza! E para quem foi prejudicado pela sentença "vendida"? A sentença será reformada? Espero que sim.

Sérgio Sporkens (Campinas, SP)

Europa

Portugal e Espanha foram (des)governados em dois mandatos sucessivos pelos partidos socialistas locais. Sócrates e Zapatero fizeram o que quiseram: legalizaram o aborto, casaram os homossexuais e ainda tiveram tempo de arrasar as economias e finanças públicas desses países, que estão de joelhos e de chapéu na mão. Uma vergonha!

Esperamos que a situação

material de Portugal e Espanha comece a melhorar, o que não se fará sem que se imponham sacrifícios às suas populações, o que, aliás, parece coerente, pois

foram elas que os colocaram no poder.

Maria José Gomes da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Mudanças na Folha

Parece que a Folha está desistindo, já há alguns meses, de seus suplementos semanais, o que me preocupa muito, pois a qualidade do jornal pode ser afetada. Nos últimos meses, alguns suplementos reduziram paulatinamente o número de páginas. Afirmar que o fim do

Folhateen ocorre porque os jovens não leem jornal impresso me parece uma atitude escapista.

Menos cadernos semanais permitem economia ao jornal, pois significam corte de pessoal e de gasto com papel, mas gostaria que o jornal, por mais que isso possa doer, fosse mais transparente e realista com seu público.

Marcelo Avelar de Mello (Belo Horizonte, MG)

Foi com muita tristeza e indignação que soube, ao ler a Folha, que a página semanal Saber deixará de existir. Apesar de não ter nenhuma ligação com a área de educação, confesso que aguardava ansiosamente as segundas-feiras para fazer a leitura da página.

Num país como o nosso, em que a educação chega a ser deplorável, é imprescindível que uma página semanal em um jornal de peso como a Folha possa existir para alargar e iluminar os nossos horizontes na área de educação.

Jailse de Alvarenga Andrade (São Paulo, SP)

Botox

Sensato e, ao mesmo tempo, pândego o texto "Antiexpressionismo" (Ilustrada, 20/11), sobre como a plástica e o botox dificultam a identificação de emoções no rosto de atores de novelas.

O sensato vai por conta do genial José Celso Martinez Corrêa. O pândego é responsabilidade da dermatologista (ou cosmetologista?) e "rainha do botox", Lígia Kogos. Ela afirma que "talvez o botox seja positivo para os excessos na interpretação dos brasileiros. Pode até servir para diminuir a canastrice de alguns autores".

Gostaria de lembrá-la que a canastrice, de acordo com Nelson Rodrigues, é necessária ao ator e é ela que, na verdade, empolga e deslumbra os amantes das artes cênicas.

Portanto, Lígia Kogos e seu botox prestam um grande desserviço aos nossos atores de teatro, cinema e televisão.

Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Foucault

Ao ler o título da coluna de Luiz Felipe Pondé, "O erro de Foucault" (Ilustrada, ontem), cheguei a pensar que Foucault tivesse cometido um erro e que esse erro merecesse uma reprimenda do colunista.

Não, Pondé desancou o filósofo e avançou sobre as ciências humanas, relegando-as à inutilidade, sem considerar a necessidade do contraponto para chegar ao mínimo de equilíbrio nas relações humanas e no exercício democrático do poder.

Por mais que não concordemos com as práticas dos alunos da USP ou com os "desocupados de Wall Street", não podemos deixar de reconhecer a utilidade de seus protestos para a composição de nosso espectro político.

Sebastião Marcelo de Freitas (Belo Horizonte, MG)

Transparência

A recém-sancionada Lei de Acesso à Informação, que abre os arquivos oficiais à sociedade, poderá levar a administração pública brasileira a um novo tempo. O prazo máximo de 50 anos para a divulgação dos documentos ultrassecretos trará novidades. Em 2014, o movimento de 1964 completará cinco décadas e seus informes virão a público. Poderemos saber oficialmente, por exemplo, se o embaixador americano conspirou ou não para a derrubada de João Goulart e outras coisas "secretas" da época. Teremos, finalmente, a transparência, mesmo que isso só valha a história, pois, com a Lei da Anistia, os crimes da época, tanto de uns quanto de outros, foram perdoados e prescreveram.

Dirceu Cardoso Gonçalves (São Paulo, SP)

Anistia

Em entrevista à Folha, Atila Roque, chefe do novo escritório no Brasil da ONG Anistia Internacional, diz que "não foi uma cena agradável" ver a polícia

entrar na reitoria da USP "com toda aquela força e aparato" ("UPPs serão inúteis sem reforma da segurança pública", Entrevista da 2ª, ontem).

Mas talvez fosse o caso de mencionar que foi, no mínimo, desagradável ver futuros ocupantes de cargos públicos e privados, sob o manto anônimo do capuz, queimar a bandeira do Estado e a do Brasil e depredar instalações de prédio público que é bancado com nossos impostos.

Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

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