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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Atentado nos EUA

Há várias vertentes que serão analisadas sobre o atentado de Boston: impedir a restrição de armas na votação do Senado (o que já ocorreu), dificultar a reforma migratória (que ainda está em pauta), as relações com a Rússia e a estratégia contra o terrorismo (temas mais amplos, que envolvem vários atores políticos). Entretanto a grande pergunta que fica é como pessoas vigiadas durante anos pelo FBI organizaram um atentado a bomba. Ou elas foram vítimas de uma armação?

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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O atentado de Boston justificou a militarização daquela cidade norte-americana, dentro da casa dos cidadãos. Será que não vai justificar mais uma invasão contra o islamismo?

SAMUEL CAMPOS FERREIRA (Botelhos, MG)

Violência

Foi preciso que a filha do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, sofresse uma tentativa brutal de assalto para que ele chegasse à conclusão de que a violência é "epidêmica" em São Paulo ("Cotidiano", ontem). Se, antes do ataque que atingiu a própria família, Afif Domingos já tivesse checado os números da Secretaria da Segurança Pública de seu próprio governo sobre assaltos, homicídios, latrocínios e outros crimes, não ficaria tão espantado assim. Apenas ergueria as mãos para o céu por pertencer a uma classe de cidadãos que possuem condições de blindarem seus carros.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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É desalentador saber que os políticos, incluindo o vice-governador de São Paulo, somente entendem a gravidade da situação da segurança pública quando veem os seus familiares afetados pela violência. Dias atrás, o jovem Victor Hugo Deppman foi brutalmente assassinado em São Paulo após entregar o seu celular sem reagir [durante um assalto] e não vi nenhum político se manifestar veementemente a respeito. É simplesmente desalentador.

FERNANDO SATO (Valinhos, SP)

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Na entrevista com o vice-governador de São Paulo ("Meu neto de 2 anos contou os tiros, diz Afif", "Cotidiano", ontem), faltou perguntar se ele mesmo, com carreira política de mais de um quarto de século e na cúpula do governo do Estado desde 2007, não sente nenhuma parcela de responsabilidade pela "epidemia" de violência, bem como a obrigação de oferecer detalhes do sugerido "plano de tolerância zero ao crime".

BRIAN NICHOLSON (São Paulo, SP)

Maioridade penal

Diminuição da maioridade penal? Penas mais duras para crimes hediondos cometidos por maiores de idade? Que angústia! A banalização de crimes pelo descaso das autoridades é visível. Elas não enxergam a situação-limite da violência. A ânsia pelo poder causa cegueira e destrói a empatia.

O ministro da Justiça clama para não se discutir essa questão no calor das emoções. Já o ministro Gilberto Carvalho prefere apostar no ataque às causas da criminalidade envolvendo jovens. Há anos ouvimos isso de políticos, governantes e outras autoridades. Se eles e seus antecessores tivessem bancado essa aposta, provavelmente o estudante Victor Hugo Deppman estaria vivo.

MARIA ÂNGELA NEVES (São Caetano do Sul, SP)

Meia-entrada

Se os ingressos para os eventos culturais e esportivos fossem mais baratos, não haveria a necessidade da meia-entrada.

MARCO BARSOTTI (Santos, SP)

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Apesar de concordar com o colunista Hélio Schwartsman de que o melhor seria acabar de vez com a meia-entrada ("Meia-entrada para todos", "Opinião", ontem), louvo a iniciativa do Senado de tentar disciplinar o assunto. Não vejo a hora de poder ir ao cinema e ao teatro sem ter de escolher entre ser o desonesto que falsifica a carteirinha de estudante ou o trouxa que acaba pagando por isso tudo. Apenas espero que os 40% da "cota" possam ser distribuídos ao longo dos dias de apresentação e dos assentos dos diversos espetáculos.

ANDRÉ PEDROSO (São Paulo, SP)

Hilda e Lygia

Em tempos pétreos, árduos e inglórios, alicia a alma ler as reportagens sobre as escritoras Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles ("As meninas", "Ilustrada", ontem). O deleite da leitura dessas meninas, travessas na essência, mostra também o despertar e a libertação da alma feminina. Leitura obrigatória.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Tom Jobim

Para dissipar o pessimismo em relação à triste vida políti- ca de nosso país, nada mais animador do que sua grande música popular.

A Coleção Folha Tributo a Tom Jobim é uma prova disso. Ver relançada a obra-prima "Elis & Tom" mostra como a arte popular brasileira é grande. O único defeito da gravação que reuniu nosso maior compositor e nossa maior cantora é não ter sido, no mínimo, um álbum duplo.

JOSÉ PAULO SCHNEIDER (Rio de Janeiro, RJ)

Índios

Curiosas as considerações do leitor Dirceu Cardoso Gonçalves sobre os índios terem "atrapalhado" uma nobre reunião no Congresso Nacional (Painel do Leitor, 19/4).

Há séculos os índios tiveram suas terras expropriadas, suas culturas desrespeitadas e seus rios poluídos, mas tudo bem, desde que essas ações não atrapalhem as "práticas democráticas", "os patrões" e "as leis" que vigoram na sociedade que idolatra o "Deus" do egocentrismo.

LUIS GUSTAVO REIS (São Paulo, SP)

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