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Painel do Leitor

PAINEL DO LEITOR

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STJ
O que podemos esperar de órgãos judiciais superiores quando a nomeação de um novo membro é precedida por lobbies das mais diferentes espécies, entre as quais a mais funesta e vergonhosa, a influência de políticos ("Presidente do STJ faz lobby por candidatura de cunhada", Poder, ontem)? Haverá isenção do ministro quando tiver de decidir assuntos de interesse dos lobistas que o indicaram?
SEBASTIÃO FELICIANO (Taubaté, SP)

Europa
O comentário de Maria José Gomes da Silva ("Painel do Leitor", ontem), sobre a legalização do aborto e do casamento homossexual, não acrescentou nada à discussão que ela propôs. Revelou, sim, uma opinião retrógrada e desnecessária.
Antes fosse só isso! Como ela pode acreditar que o povo deve ser punido neste momento devastador por que passa a Europa, quando os verdadeiros responsáveis pela crise são os tubarões do mercado financeiro, e não o povo, que nada lucrou com a crise?
VINICIUS DE OLIVEIRA RODRIGUES (São Paulo , SP)

Maksoud Plaza
A reportagem "Atolado em dívidas, Maksoud Plaza vai a leilão na quinta-feira" (Cotidiano, 19/11) falha em seu título, que se refere a "atolado em dívidas", o que não condiz com a realidade nem com o próprio texto.
Ao tratar de um fato corriqueiro sobre o qual o grupo já se havia pronunciado, em nota oficial, com tranquilidade, acabou-se levando em conta uma informação que, embora proveniente de fonte oficial, está errada.
O valor da dívida, de R$ 326 mil (pouco expressivo numa empresa de tal porte), já foi depositado. Os alegados "R$ 13 milhões" de outros processos também já estão quitados, com recursos provenientes de outra hasta pública, que resultou no arremate de um imóvel no valor de R$ 37 milhões -quase o triplo do necessário. Os recursos estão à disposição do Judiciário.
HENRY MAKSOUD, presidente do Maksoud Plaza (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Como o missivista deixa claro, o título da reportagem reproduz informações da Justiça.

Mudanças na Folha
Durante o tempo em que Jairo Bouer colaborou com o Folhateen, seus artigos foram de enorme ajuda no centro de planejamento familiar em que trabalho desde 1985. Eles falavam a linguagem do jovem e tratavam de assuntos interessantes, o que nos dava chances de boas conversas. Parece-me absurdo que a Folha interrompa o seu trabalho.
BEATRIZ M. C. VOCURCA E TEIXEIRA (Belo Horizonte, MG)

Jovens e bebidas
Cena um: um menor de quase 18 anos bebe um copo de cerveja e vai embora sem causar mal nenhum. O bar é multado e usa-se todo o aparato de repressão.
Cena dois: um menor, sóbrio, mata outra pessoa numa escola (ou num bar). Ele é menor, não pode ser punido, e a escola ou o bar muito menos.
Essa é a comparação insólita que reproduz a realidade brasileira: a punição a quem bebe é maior do que a quem mata!
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)

Botox
Respondendo ao leitor Elizabeto R .Gonçalves ("Painel do Leitor", ontem), que atribui a mim e ao "meu botox" a culpa pelo mau desempenho de nossos atores na TV, no cinema e no teatro, declinamos modestamente, eu e o botox, de tal responsabilidade!
A má interpretação, assim como a pobreza dos textos e a má direção, é mesmo constrangedora, mas é uma ingenuidade atribuir-nos a culpa!
LIGIA KOGOS, médica dermatologista (São Paulo, SP)

Limpeza urbana
Em relação ao texto "Vencedora da licitação do lixo deu informação falsa" (Cotidiano, 21/11), a Delta Construção, companhia integrante do consórcio Soma, formado também pelas empresas Cavo e Corpus, esclarece:
1) Nega, mais uma vez, ter apresentado informação falsa para participar da licitação.
2) O texto diz que "a Prefeitura de Itanhaém também confirmou que não há esses serviços na cidade". Não é verdade. Em declaração assinada no dia 11 de novembro, enviada à Folha, o secretário de Administração de Itanhaém, Douglas Luiz Rodrigues, afirma exatamente o contrário do que foi escrito pelo repórter.
3) É estranho que a Folha seja taxativa ao afirmar que "atestados apresentados pela Delta dão conta de que ela implantou programas de educação ambiental nas cidades paulistas de Poá e Itanhaém, porém esses serviços nunca foram feitos" sem apresentar prova alguma, indício algum, que sustente tais afirmações. O consórcio Soma comprova as campanhas de educação ambiental empreendidas.
Por fim, as empresas que integram o consórcio asseguram ter atendido rigorosamente a todas as exigências contidas no edital de licitação para limpeza urbana da Prefeitura de São Paulo.
HELVETIO ROCHA, diretor comercial da Delta Construção - regional São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EVANDRO SPINELLI - Os serviços listados nos atestados apresentados pela Delta na licitação não foram prestados, como confirmaram as prefeituras de Poá e Itanhaém. A declaração enviada à Folha, assinada pelo secretário de Administração de Itanhaém, trata de serviços diferentes dos que a Prefeitura de São Paulo exigia.

46 milhões
O artigo "De repente, 46 milhões" (Cotidiano, ontem), de Jairo Marques, estimula a observação acurada que propicia aos sensíveis a prática adequada, salutar e respeitosa de atenção e de cuidados que devem ser estabelecidos em prol de milhões de brasileiros sob condições especiais.
JAYRO GIACOIA (Botucatu, SP)

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