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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Comissão da Verdade
Os crimes da ditadura civil-militar brasileira enquadram-se no conceito jurídico de crimes contra a humanidade. A imprescritibilidade é inerente à sua definição. A anistia de 1979 foi autoanistia sim, pois trata-se de lei cuja proposta veio da ditadura e que foi votada (em bloco) em um Congresso desfigurado pelo Pacote de Abril de 1977, e no qual nunca passaria uma proposta contrária aos interesses da ditadura. A anistia de 1979 não foi ampla, pois não atingiu os que foram condenados pela participação na resistência armada.
O Supremo Tribunal Federal ainda tem a chance de mudar o seu equivocado entendimento até aqui. Não temos mais que temer as "viúvas" da ditadura. Não se pode olhar para a frente sem acertar as contas do passado. Pôr uma pedra em cima da ferida não a cicatriza, e sim a infecciona.
José Carlos Moreira da Silva Filho, professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da PUCRS (Porto Alegre, RS)

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A Comissão da Verdade estaria prestando um relevante serviço à nação se, em vez de ameaçar mudanças na Lei da Anistia, realizasse o imediato cancelamento dos valores indevidos das indenizações que foram e ainda estão sendo pagos às "vítimas" da ditadura.
Marcelino da Silva (Americana, SP)

Dilma na África
Lula fez. Dilma quer fazer mais: dispensar [o pagamento de] dívidas de governos africanos. Aonde chegaremos?
Tarso Brandão (São Luís, MA)

Poderes
No artigo "Barbosa e as taras antropológicas'" ("Poder", ontem), o colunista Elio Gaspari retratou fidedignamente as mazelas dos três Poderes concernentes aos ganhos salariais.
O Brasil requer mais isonomia salarial. Como diz Gaspari, a Viúva, representando o governo, é muito complacente e esbanjadora com o dinheiro público, que vem dos nossos impostos.
José Roberto Landim (Ribeirão Preto, SP)

Violência
Na ilustração da reportagem sobre tipos de crime na cidade de São Paulo e seu aumento percentual ("Cotidiano 1", 25/5), em todos os tipos de crime citados, com exceção de um, aparece a figura do agressor. A exceção é o crime de estupro. Penso que isso revela e reforça a ideia atávica de que a vítima, nesses casos, é sua primeira agressora. De todos os crimes, o de estupro, me parece, é o que mais depende de uma mudança muito mais cultural do que policial, e mesmo social (se o cultural não estivesse imerso no social). E isso inclui um cuidado que, do meu ponto de vista, a Folha não teve no caso dessa ilustração. Mulheres não se autoestupram. Estupradores são pessoas criminosas.
Beatriz Bracher, escritora (São Paulo, SP)

Palhaço
Bela a reportagem sobre o grande palhaço Slava Polunin, na revista "Serafina" ("Casa de Palhaço", ontem). É importante, porém, ressaltar que o jornalista comete um erro e uma injustiça enormes quando propõe ao público "esquecer o palhaço de circo tradicional". Todos os grandes circos sempre tiveram em seus espetáculos os palhaços como maiores atrações. Basta lembrar Picolino, Piolin, Chicharrão, Charlie Rivel, Grock e tantos outros. A arte do palhaço sempre foi muito mais do que "apenas um entreato", como afirmou o jornalista. O próprio Slava que o diga.
Domingos Montagner, ator, palhaço e artista circense (Embu, SP)

Células-tronco
Em notícias e comentários na Folha está havendo uma certa confusão quando se menciona o assunto células-tronco. É preciso especificar se se trata de células-tronco embrionárias ou de células-tronco adultas, obtidas, por exemplo, da medula óssea ou do sangue do cordão umbilical do recém-nascido.
Romeu Merhej, médico (São Carlos, SP)

Neymar
Discordo do brilhante Tostão ("Prostituir o talento", "Esporte", ontem) quando disse que Neymar precisa de concorrência para evoluir, obrigando-se a se transferir para a Europa.
Penso justamente o contrário, pois a permanência de jogadores do nível dele no Brasil contribuiria fortemente para a retomada do nosso futebol, sempre o melhor do mundo, só ofuscado pela brigada argentina e seus grandes craques. O que não faltam hoje são recursos financeiros para tal empreitada.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

"Notícias Populares"
Mesmo sabendo se tratar de um informe publicitário, confesso que, com certa nostalgia, me deliciei com a leitura da edição especial do "Notícias Populares" sobre o filme "Faroeste Caboclo", encartado na Folha de 24/5. Tendo atuado como promotora do Tribunal do Júri por mais de 20 anos, não raras vezes via os casos de homicídios dos meus processos estampados nas páginas do "Notícias Populares". Era um jornal com linguagem apelativa e visual extravagante. Visava o grande público, exatamente os membros do júri popular.
Usei as edições incontáveis vezes no plenário, exibindo as fotos e lendo as notícias. No espaço dos acalorados debates, o jornal cumpria o seu papel.
Eloisa de Sousa Arruda, secretária da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Publicidade
Gostaria de agradecer à Folha por trocar minha assinatura de um jornal por um grande informe publicitário com algumas poucas notícias no meio. O primeiro caderno de 25/5 tinha 24 páginas, sendo 17 de publicidade, sem contar a sobrecapa. "Cotidiano" tinha aproximadamente 70% do espaço com publicidade. Em "Mercado 1", havia cinco páginas com publicidade num total de oito páginas. Isso sem contar os cadernos de publicidade propriamente ditos. De fato, é bom saber que eu pago mensalmente para receber publicidade.
Silvio Oksman, arquiteto (São Paulo, SP)


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