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Violência
Passo em frente ao colégio Sion durante a manhã todas as segundas e quintas, na certeza de que estou em um bairro seguro [Higienópolis], com IPTU caro como Paris, condomínios caros, comércio que paga imposto altíssimo e, há pelo menos quatro anos, sinto-me totalmente abandonado no bairro, com segurança quase zero.
Roberto Moreira Da Silva (São Paulo, SP)
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Quando me deparei com mais uma cena de barbárie ocorrida nas ruas de São Paulo, a primeira coisa que me perguntei foi a seguinte: até quando todos nós fingiremos que vivemos numa sociedade civilizada?
Os meios de comunicação, a sociedade civil ordeira, as instituições e os governos precisam assumir que a violência é incontrolável, que as ruas estão tomadas por uma guerrilha urbana e que a polícia não dá conta disso. É preciso reconhecer que temos número de mortos por arma de fogo que ultrapassa os de zonas de guerra. Só leis mais duras não adiantarão nada, pois a promessa da prisão não surte mais seu efeito de prevenção geral.
Anselmo Carvalho Santalena (Campinas, SP)
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O Brasil está de joelhos diante da violência, assim como ficou o trabalhador Eduardo Paiva diante de seus assassinos ("Primeira Página", ontem). Temos que parar de acreditar no conto de que a violência decorre apenas das questões sociais, pois, nas últimas duas décadas, o Brasil só avançou nesse sentido, enquanto a violência explodiu. O motivo maior é a impunidade, que protege bandidos mais do que os pune. Se algum candidato a presidente prometer mudar essa legislação absurda, terá o meu voto e o de milhões de brasileiros.
Cristiano Rezende Penha (Campinas, SP)
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É deplorável ver tamanha desvalorização da vida. Um celular já é suficiente para que alguém seja morto. O latrocínio se tornou tendência. Apenas o roubo não é mais emocionante para os assaltantes. É necessário violar a integridade física da vítima. E nós, impotentes, assistimos a esses terríveis episódios de mãos atadas, sujeitos a essa roleta-russa das ruas. Enquanto isso, aguardamos utopicamente o dia em que nossos legisladores e governantes consigam efetivar a contenção dessas atrocidades contra o ser humano.
Fernanda Medeiros (Curitiba, PR)
Prisões
A Folha noticiou que a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária teria afirmado que a lotação dos novos presídios [em SP] se deve principalmente ao fato de o governo ter desativado cadeias públicas e retirado presos de delegacias ("Cotidiano", 1º/6).
O que afirmamos, porém, foi que o aumento da população carcerária se dá por inúmeros fatores, entre eles o fato de que, a fim de combater a criminalidade, "as polícias Militar e Civil prendem, por mês, milhares de infratores penais".
Nos primeiros quatro meses de 2013, em média 10 mil presos entraram no sistema prisional. O fim das cadeias e delegacias, medida necessária para dar mais segurança à população, é um fator adicional, não o principal.
Por fim, cabe lembrar que a reportagem deixou de mencionar que o Estado de São Paulo, paralelamente à construção de novos presídios (serão 49 ao todo), tem um modelo de penas e medidas alternativas único no país.
Mais de 100 mil pessoas já foram cadastradas no programa, prestando serviços à sociedade, resgatando sua dívida social e cumprindo a sua pena, ou seja, o enfrentamento do crime e a punição dos culpados não se resume a uma política de encarceramento.
Rosana Garcia, assessora de imprensa da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (São Paulo, SP)
Maria Sharapova
Certamente o comentário na "Folha Corrida" (1º/6) não foi lançado em vão. Imagino a foto sem alusão à celulite. Não passaria despercebida pelos leitores. O preconceito de agora se transformaria em assunto no salão! Para o bem ou para o mal, a culpa é de como se interpreta. Parabéns ao jornal pela provocação!
João Felipe Lara Bueno (Ponta Grossa, PR)
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Achei lamentável o comentário na "Folha Corrida" sobre a celulite da tenista Maria Sharapova. Então quer dizer que não basta o desempenho esplêndido de uma atleta? Ela só será "perfeita" se for linda, não tiver celulite, estiver impecavelmente depilada, com o penteado alinhado, a sobrancelha e as unhas feitas e tiver um corpo escultural?
Carmen Carballal (São Paulo, SP)
Shopping
O shopping Ibirapuera gostaria de enfatizar que a pesquisa do IBRC (Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente) ocorreu no período em que o shopping passa por obras de revitalização ("70% dos shoppings da Grande SP têm falhas, diz pesquisa", "Cotidiano", 2/6).
O Ibirapuera, segundo shopping mais antigo de São Paulo, possui 36 anos de existência, e sua preocupação com o cliente e a tradição são marcas registradas. Essa reforma teve início há mais de um ano e visa proporcionar maior conforto aos clientes, o que pode causar transtornos temporários. O objetivo principal das mudanças é atender às necessidades e demandas de nossos visitantes.
Daniela Valente, da Assessoria de Imprensa do shopping Ibirapuera (São Paulo, SP)
Barcelona
Os privilegiados torcedores do Barcelona poderão ter os dois "Pelés" do futebol atual jogando num mesmo time.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)
