Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online

Negromonte

Ver o ministro das Cidades, Mário Negromonte, chorando e dizendo ser vítima de discriminação porque é nordestino é bem do feitio de alguns membros do governo. Vamos parar com essa história irresponsável. O povo está unido para acabar com a corrupção, seja lá de quem for ou de que Estado for.

Luiz Claudio Zabatiero (São Paulo, SP)

Consumo

A presidente Dilma Rousseff pede que não deixemos de consumir. A população pede ao governo que deixe de cobrar impostos tão altos e que melhore urgentemente os serviços públicos, para que não tenhamos de pagar pelos serviços particulares.

Somos lesados duplamente: o Brasil é um dos países que mais pagam impostos no mundo, muitos deles mascarados nos produtos que consumimos, e não vemos nem sombra do equivalente em serviços públicos de qualidade.

Mônica Abate Guglielmi (São Paulo, SP)

Educação

Como sempre, parece que as mazelas de famílias desestruturadas têm que ser solucionadas, num passe de mágica, pela escola ("PM e prefeitura vão à caça de estudantes que matam aulas", "Cotidiano", ontem). Se a polícia, juntamente com os conselhos tutelares, não podem retirar de parques estudantes que cabulam aulas, o melhor então é deixá-los por lá, abandonados à própria sorte?

Além de substituir o modelo tradicional de escola, para atrair os alunos, não deveria também haver uma cobrança e um trabalho com as famílias sobre suas responsabilidades nesse assunto? Parece que não é só a escola que está falida no Brasil, a família também está.

Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)

Em relação à coluna de Fernanda Torres ("Humanas e Exatas", "Ilustrada", 25/11), talvez nem o dramaturgo Eugène Ionesco imaginaria a separação da ciência em humanas e exatas. A produção do conhecimento que os "amotinados" da USP defendem é contrária ao enlatamento e à massificação científicos. Mas é necessário investimento público e espaço onde todos os tipos de pensamento sejam respeitados.

Elizabeth Seno (São Paulo, SP)

Pontes de SP

Várias pontes e viadutos da capital paulista já ultrapassaram suas vidas úteis e, mesmo assim, o governo continua desperdiçando recursos em remendos, como demonstra o caso do viaduto da avenida Santo Amaro sobre a avenida Bandeirantes.

Vários fatores indicam a necessidade de se fazer uma nova obra no local: baixo vão livre na avenida Bandeirantes, o que causa repetidos impactos de cargas de caminhões na viga; pequena largura, que estrangula o trânsito; estreitas calçadas para pedestres, que tornam a travessia perigosa. Além disso, as alças de acesso são mal desenhadas, desviando o tráfego pesado por ruas residenciais. Aliás, o problema de alças de acesso é crônico, pois várias pontes têm problemas sérios nesta área. As pontes do Morumbi, João Dias e do Socorro, entre outras, acabam desviando o trânsito por ruas secundárias por falta de acessos bem planejados, o que provoca grande transtorno à população.

Cláudio Piccoli Romera (São Paulo, SP)

Comissão da Verdade

A comissão surge como uma grande oportunidade de expurgo de alguns de nossos fantasmas do passado, não como uma espécie de revanchismo, mas, sim, como um possível esclarecimento do papel de cada uma das partes -Forças Armadas e guerrilha- durante a ditadura militar.

As Forças Armadas têm a chance de demonstrar ao Brasil que uma parcela equivocada de suas fileiras, levadas por motivos diversos, galgou um caminho de sangue que não representava o anseio de toda a instituição. Nossas Forças Armadas não devem ser confundidas com parcelas militares que utilizaram mecanismos repressivos como instrumentos de poder. Por isso, se colaborarem de forma integral com as informações que possui, as Forças Armadas só têm a ganhar nosso respeito.

Precisamos conhecer nosso passado com detalhes, inclusive a motivação de todos os antagonistas, para que nunca mais venha a ocorrer a tentação de aventuras autoritárias no Brasil.

Marcos Antonio Vargas Pereira (São Paulo, SP)

Alguns governantes de países sul-americanos acham que só as Forças Armadas cometeram atos ilícitos durante regimes ditatoriais. Porém como chamar os casos de sequestros extorsivos, assassinatos de civis inocentes e explosões cometidos por guerrilheiros? Eles foram julgados por isso? Pagaram por seus delitos?

Nelson Cardozo Ozuna (Assunção, Paraguai)

Militares

Em resposta à carta da professora Anita Leocadia Prestes (Painel do Leitor, 25/11), lembro que Ulysses Guimarães, presidente do Congresso à época da promulgação da atual Constituição, em 1988, foi quem a chamou de Constituição cidadã.

Indevidamente, militares ocuparam favelas cariocas a pedido do governador do RJ e por ordem do ministro da Defesa, um civil. As Forças Armadas sempre foram partícipes e garantidoras de nossa democracia.

Paulo Marcos Gomes Lustoza, oficial da Marinha reformado (Rio de Janeiro, RJ)

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.