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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Visita do papa

Com o término da visita do papa, as "autoridades" irão se vangloriar de um sucesso que não houve, porque se o povo adorou ver o sumo pontífice de perto, a ponto de quase sufocá-lo em um congestionamento, a cidade teve de conviver com inúmeras falhas no atendimento aos visitantes, apesar dos gastos absurdos do evento, além do lamaçal de Guaratiba, que serviu apenas para alegrar as empreiteiras que fizeram aquilo.

Laércio Zannini (São Paulo, SP)

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O terreno de Guaratiba, onde foi erguido o "Campus Fidei", que não foi utilizado devido ao alagamento ocorrido, será desapropriado e transformado em um bairro popular que deverá se chamar "campo da fé do papa Francisco", segundo declarou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. É a maneira que o prefeito encontrou para limpar a sua barra junto à igreja, por ter oferecido a ela um local onde foram feitos pesados investimentos e que se mostrou totalmente inadequado para o evento.

Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

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A manifestação fervorosa do povo brasileiro durante a visita do papa Francisco demonstra o quanto o nosso povo procura o amparo, o acolhimento, a solidariedade e a segurança que os governantes e autoridades do país não proporcionam. Através de simpatia, alegria e humildade, Francisco conquistou milhares de pessoas em apenas sete dias, a despeito das falhas na organização, da chuva e do frio. Esperamos que suas palavras e exemplo toquem o coração de muitos de nossos políticos.

Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)

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Creio que o papa Francisco conseguiu resgatar a força da Igreja Católica no Brasil. A multidão que se acotovelou em Copacabana, no Rio, para vê-lo, mostrou ao mundo essa inesquecível conquista. Sua humildade, seu sorriso cativante e sua solidariedade encantaram a todos.

Gilson Belézia (São Paulo, SP)

Política

Sensata a entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff à Folha ("Poder", ontem). Dois pontos fundamentais monopolizaram a entrevista: a campanha pela volta de Lula e a economia. Em relação a Lula, é notório que, de forma indireta, ele está presente no governo e nas principais decisões de Dilma. Porém, ao tratar da economia brasileira, Dilma foi incoerente ao tentar justificar a crise econômica do Brasil relacionando-a ao parco desempenho dos países emergentes e às oscilações na economia dos EUA e da União Europeia.

No mais, a entrevista "pecou" ao não enfatizar a parcela de responsabilidade do Legislativo no processo de crise institucional que vivenciamos hoje.

Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

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Lamentável a declaração da presidente Dilma de que "Lula não vai voltar porque ele não saiu". A soberba é tanta, que ela não se dá conta da infeliz e inadequada declaração. Afinal, quem foi eleita e perante a lei exerce a Presidência da República (mesmo que apenas no "faz de conta")? Com isso, ela está atestando que não exerce o cargo para o qual foi eleita.

Otávio V. Freitas (São Paulo, SP)

Protestos

O artigo "Excessos cometidos", do professor Luiz Edson Fachin (Tendências/Debates, 27/7) mostra porque não é aceitável que as polícias Militar e Civil possam prender (que é o mesmo que deter) manifestantes sem ordem judicial. Por outro lado, é lamentável que o professor Dircêo Torrecillas Ramos, em seu texto, aceite publicamente que os policiais possam prender um cidadão brasileiro para averiguar o seu grau de periculosidade e antecedentes.

Antonio Neiva de Macedo Filho (São José dos Pinhais, PR)

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O artigo "Mais que um direito, um dever" de Dircêo Torreci-llas Ramos (Tendências/Debates, 27/7) retrata com perfeição como deve ser a atuação da Polícia Militar. Ela está rigorosamente dentro da Constituição. Permito-me dizer que faltou, no texto, a abordagem da atuação das autoridades e das polícias Civil e Militar em face dos "mascarados". Estes deveriam ser imediatamente detidos, pois a presença da máscara já é prova robusta de que não se trata de manifestação legal. É início de conduta ilegal contra a segurança pública, até pelo fato de impedir a identificação.

O manifestante de boa-fé não usa máscara, inclusive porque tem orgulho do que faz.

José Emmanuel Burle Filho, ex-procurador-geral de justiça de SP (Santos, SP)

Literatura

A reportagem "Amor por encomenda" ("Ilustrada", 27/7) lembrou-me Euclides da Cunha que, há mais de cem anos, embrenhou-se pelo sertão nordestino, pela Amazônia e produziu uma obra da maior importância, além do clássico "Os Sertões".

Euclides reclamava da atenção excessiva que o Brasil do litoral dava à Europa, esquecendo-se do sertão. É muito triste ver essa crítica do grande escritor se cumprindo hoje com escritores e editores do Sudeste e do Sul do país, muito mais preocupados com as grandes metrópoles do mundo do que com o Brasil dos grotões.

E é muito difícil que algum desses amores por encomenda chegue pelo menos aos pés de "Os Sertões".

Washington Ramos (Teresina, PI)

Obituário

Não sou mórbido e nem tenho tendência à depressão, mas confesso que não consigo descartar o jornal antes de ter lido o obituário, em "Cotidiano".

As histórias ali contadas dão certo romantismo à morte, mostrando que alguém que fez sua vida valer a pena parte deixando sua contribuição não só para a sua família, mas para a humanidade. É tocante! Já avisei a meus filhos que quero que eles escrevam para a Folha quando eu partir contando minha história, e peço ao jornal, do qual sou leitor assíduo há mais de 30 anos, que já reserve meu espaço nessa seção, quando chegar a minha hora.

Wilson de Souza (Mauá, SP)

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