Folha de S.Paulo

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Homossexualidade
Acolher os homossexuais é o que a Igreja Católica ensina, e, para saber disso, basta estudar os documentos da igreja, em especial os do catecismo católico, em que se orienta claramente que os homossexuais sejam tratados com respeito e delicadeza, em vez de acreditar cegamente em "achismos" preconceituosos divulgados por quem nunca sequer leu um documento da Igreja Católica.
ANA CRISTINA N. SASAKI (São Paulo, SP)

Sérgio Cabral
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que aprendeu a ser humilde com o papa. Será este o primeiro milagre de Francisco?
MIGUEL SAGATIO (Tremembé, SP)

Mensalão
Não defendo os mensaleiros do PT e acho que eles têm de responder pelo que fizeram, mas é vergonhosa a diferença entre o tratamento que a mídia deu ao caso petista e as "notas de rodapé" que dedicam aos casos de corrupção do PSDB.
Por que a Folha e outros veículos não esculacham o Serra, o Alckmin e o Covas (que Deus o tenha) da mesma forma que esculacharam o Genoino, o João Paulo Cunha e o Zé Dirceu?
A Siemens falou em irregularidade nas licitações do metrô de São Paulo, com milhões de reais desviados! O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, virá a público dizer que a Siemens não tem credibilidade, que é um "grupelho radical com intenções partidárias", como sempre faz para desqualificar os protestos? Se a mídia não fala, nós somos obrigados a ir para as ruas e obrigá-la a falar.
LUIZ ENRIQUE VIEIRA DE SOUZA (Osasco, SP)

Economia
Que alegria ver em "Mercado" (30/7) o artigo "Xô, pessimismo", de Benjamin Steinbruch! Como é raro, na mídia, otimismo. Quando dá uma boa notícia, acrescenta logo um "mas" e a destrói ou desmoraliza. Houve, no mês passado, insignificante queda no emprego. Isso foi o suficiente para os pessimistas agourarem. Se a Bolsa cai um ponto, a mídia faz um alarde. Vamos ser mais otimistas e menos derrotistas.
WALDEMAR CINTRA (São Paulo, SP)

Aviação
Não é a primeira vez que rechaço os insultos que me são dirigidos por Janio de Freitas na Folha. Sobre o texto "Sem concorrência" ("Poder", 28/7), esclareço o seguinte:
1) Queremos concorrência, e não monopólio;
2) O aeroporto de Natal não concorre com o de Brasília, daí porque são explorados pelo mesmo consórcio;
3) Não titubeei. O edital mudou preservando o princípio da concorrência;
4) Quando estive no governo do Rio, era frequente a publicação de anúncios classificados para, a serviço de certas empreiteiras, anular concorrências. Acreditei que as denúncias sobre uma licitação da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto) eram procedentes. Anulei o certame e demiti a diretoria. Surpreende-me que, ao longo desses mais de 20 anos, meu gesto seja usado como se fosse um malfeito;
5) As demais concorrências respeitaram o princípio da moralidade, sendo todas aprovadas pelo TCE.
MOREIRA FRANCO, ministro da Aviação Civil (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA JANIO DE FREITAS - Os aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) também não concorrem entre si. O edital foi mudado por falta de transparência e concorrência. Todas as concorrências agora lembradas do governo Moreira Franco foram anuladas por fraudes publicamente comprovadas, como se pode provar.

Prata
Como é bom ler esse Antonio Prata ("Pé de cachimbo", "Cotidiano", 28/7)! O cara é raso, leve, divertido, sagaz e faz um bem danado ao nosso domingo "pé de cachimbo". Obrigado à Folha pelo refinado regalo.
CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

Automobilismo
A Fórmula 1 tem ainda mais prestígio que antes na TV Globo, ao contrário do que diz Keila Jimenez ("F-1 perde status na Globo e terá espaço na Fox Sports", coluna Outro Canal, "Ilustrada", ontem). A emissora aumentou os investimentos na transmissão, contratou Rubens Barrichello como comentarista e, desde o ano passado, tem câmeras exclusivas e repórteres no grid de largada 20 minutos antes da partida, entrevistando ao vivo os pilotos.
Desde sempre, o contrato com a F-1 permite que não transmitamos corridas ao vivo se um evento de importância nacional ocorrer no mesmo horário. Temos sempre exercido esse direito.
Para citar um exemplo antigo, em 2007, na visita do papa Bento 16, deixamos de apresentar a corrida ao vivo, como no domingo passado. A F-1 continua com uma legião de aficionados qualificados no Brasil como em nenhuma outra parte do mundo, e o interesse da Globo no esporte continua inabalado.
ALI KAMEL, diretor-geral de Jornalismo e Esporte da Rede Globo (Rio de Janeiro, RJ)

Olimpíada de 2016
Os preparativos para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, serão uma excelente oportunidade para vasta corrupção e contratação de milhares de companheiros como em outros projetos grandiosos, deixando no seu rastro o que é provisório e os reajustes nos custos reais bem diferentes dos contratados. Primeiro a bazófia, depois a realidade.
Esses recursos deveriam ser usados na saúde e na educação, aí não haveria tanta violência.
MARIA ISABEL DE SIPOS (São Paulo, SP)