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Lupi

O cinismo que o ministro Carlos Lupi vem demonstrando nesse longo período de sua tumultuada gestão no Ministério do Trabalho já passou do aceitável. Sua conduta está deixando o governo desmoralizado perante a opinião pública. O que há de tão grave entre esse senhor e a presidente, já que ela não efetua nenhuma ação firme perante o caso? Dilma, o brasileiro está cansado de sua falta de autoridade e aguarda uma definição!

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Li em "Poder", ontem, que o "ministro [Carlos Lupi] diz que poderá devolver valor recebido" como assessor parlamentar. Há cerca de um mês, leu-se o mesmo sobre o valor recebido pelo ministro para fretamento de aeronave, que, na verdade, fora paga por empresário.

Pergunta-se: quando flagrado com a boca na botija, alguém que devolva dinheiro público recebido indevidamente torna-se apto ao exercício de cargo público dito de confiança?

Assessor-fantasma

Fosse o Brasil um país sério, a declaração de um líder do governo dizendo que a maioria dos assessores parlamentares jamais pisou na Câmara seria motivo suficiente para punir o autor da frase. Mas isso não vai acontecer, já que o Congresso Nacional não está nem um pouco interessado em levar adiante quaisquer denúncias que são estampadas diariamente na imprensa.

Reforma ministerial

Não se enganem, a suposta "reforma ministerial" marcada para o início de 2012 não vai passar de um simples rearranjo, um troca-troca entre partidos, um acordo de "cavalheiros" que nada vai trazer de novo.

Políticos de passado obscuro vão deixar o Congresso para integrar a Esplanada e vice-versa. É como aquela máxima matemática de que a ordem dos fatores não altera o produto.

Violência

Sobre a justa indignação e a revolta de João Carmo Vendramim (Painel do Leitor, ontem), creio ser oportuno acrescentar que na maioria dos crimes cometidos à mão armada são usadas armas curtas que chegaram ao poder de marginais por meio de subtração de pessoas de bem que as detinham legalmente.

A sociedade teve a oportunidade de vetar o comércio de armas no país quando foi consultada a respeito, mas, infelizmente, cedendo à pressão dos interessados nos lucros do comércio de armas, votou contra a proibição.

Magistrados

Que futuro pode ter um país que, em detrimento dos interesses coletivos, assume a vocação para a soberba, como é o caso da greve dos juízes trabalhistas, que reivindicam salários acima de R$ 21 mil, desnudando o vácuo entre o poder e a maioria da sociedade?

Uma democracia só pode funcionar bem com menos burocracia, com enxugamento da máquina pública e com melhor uso dos recursos arrecadados com os impostos, visando, assim, os interesses da maioria da população, e não atendendo interesses corporativos de indivíduos que se concentram nos três Poderes.

Jornalismo

Eu, como futura estudante de jornalismo, senti-me aliviada ao ver a notícia "Senado aprova volta da necessidade de diploma a jornalista" ("Poder", ontem).

Ninguém está querendo regulamentar a liberdade de expressão, apenas é justo o reconhecimento da qualificação dos profissionais de jornalismo, que assumem a imensa responsabilidade de transmitir informação.

Crise

Há dez anos, a Argentina adotava um "curralito" dos depósitos bancários, medida que precedeu a renúncia de Fernando de la Rúa. Em seguida, veio a moratória. Agora, vejo algumas comparações com o que acontece na Europa e sei que aquele ano de 2001 representou para a Argentina uma reviravolta total em sua política econômica -sem dúvida, para melhor.

Por isso, acho que os países europeus em crise, principalmente a Grécia, deveriam pensar em um modelo próprio, e não naquele que é imposto pela cartilha do sistema financeiro.

Irã

O vandalismo histérico que os iranianos promoveram na embaixada britânica em Teerã mostra que eles não gostam de democracia. Preferem tratar a política como uma briga de bar.

Urbanismo

Creio que Raul Juste Lores, autor do texto "Pobre Paulista, pobre Haddock" ("Opinião", ontem), estaria morando melhor em uma fazenda ou em Lins (SP), onde nasci, pois lá há muito verde no entorno. Estamos felizes em saber que haverá mais shoppings para gerar empregos e fazer da Paulista uma Quinta Avenida (NY), onde os prédios são colados uns aos outros e o verde é escasso, porém a avenida é bela.

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