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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mais Médicos
A Folha divulgou ontem uma relação de 11 municípios que estão demitindo médicos brasileiros para serem substituídos pelos médicos do governo federal ("Primeira Página" e "Cotidiano"). Há depoimentos de prefeitos dizendo que a medida é necessária para poupar gastos, uma vez que os profissionais do programa Mais Médicos são pagos pelo governo federal. O prefeito que pensa dessa forma é um péssimo gestor, porque o intuito do programa é ampliar o quadro de profissionais, e não demitir os que já estão trabalhando.
Gilson Edson Nascimento (Jandira, SP)

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Primária a tentativa da Folha de desqualificar o programa Mais Médicos. O erro está nas prefeituras que demitiram médicos, e não no programa. O jornal ignorou o outro lado. Não há qualquer menção à resposta do ministério sobre a denúncia. Eu achava que uma denúncia, manchete do dia, merecia ter uma resposta da parte interessada. E a solução é simples: basta descadastrar a prefeitura que demitir médico para receber profissional do programa, impedindo, assim, a troca de profissionais, já que o objetivo é somar.
A manchete também está errada. Se fosse "para receber os de Dilma", seriam os médicos particulares da presidente a atender os municípios.
Rogério Moreira (Recife, PE)

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O título "Convênio para importar cubanos foi firmado antes do Mais Médicos" ("Cotidiano", 29/8) está errado, pois o 80º termo de cooperação com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), de 26 de abril, visava "fortalecer a atenção básica", sem menção a médicos estrangeiros.
O Ministério da Saúde e instituições de saúde firmaram com a Opas 79 termos de cooperação desde o ano 2000. O 80º termo já teve três termos de ajustamento --só o terceiro, de 21 de agosto, prevê a vinda dos cubanos, ao tratar de "programa de cooperação técnica para participação de médicos cubanos no programa Mais Médicos". Desde o início da discussão do programa, em janeiro, a prioridade sempre foi dos brasileiros. Ainda há mais de 9.000 vagas ociosas.
Leônidas Albuquerque, chefe da Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS SHEILA D'AMORIM E JOHANNA NUBLAT - Não há erro. O 80º convênio teve um único desdobramento: a vinda dos médicos cubanos, por meio do terceiro termo de ajustamento. Ele dava o arcabouço jurídico para a contratação rápida que veio a ocorrer após a baixa adesão à primeira fase do Mais Médicos.

Congresso
Eliane Cantanhêde se superou com o texto "Suicídio" ("Opinião", ontem). Muito além de inacreditável, a posição da Câmara dos Deputados é um escárnio. A penúria intelectual de que o brasileiro é refém ajuda a eleger essas pessoas. Guardarei a lista dos "ausentes" publicada na "Primeira Página" da Folha de ontem só para comprovar que, nas próximas eleições, a maioria dos delinquentes ausentes serão reeleitos.
Claudio Terribilli (Guarulhos, SP)

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Está confirmado que a votação secreta no Congresso Nacional só atua por força do lobby.
O parlamentar que ainda prefere o secretismo nas sessões é porque gosta de atuar na sombra de seus interesses. A recusa a divulgar o voto em sessões de cassação é uma omissão política grave. A democracia requer imediata transparência.
André Del Negri (Uberaba, MG)

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Certamente houve um progresso, pelo menos se considerarmos a avaliação de Luiz Inácio Lula da Silva, quando declarou, certa vez, existirem "300 picaretas" no Congresso. Hoje podemos contar com "181 desses picaretas" --131 que votaram contra a cassação de Natan Donadon, mais os 50 que se abstiveram de seu voto.
Orlando Jorge Calarota (Jaboticabal, SP)

Protestos
Ao dar sentimento de posse aos "black blocs" ("A cidade é deles", "Opinião", ontem), e não aos políticos corruptos que, mesmo presos, continuam com seus mandatos, Ruy Castro erra o alvo, atingindo os indignados em vez de os causadores da indignação.
José Reinaldo Baldim (Dourado, SP)

Heróis
O povo brasileiro está com muita vergonha de tudo o que está acontecendo no cenário político. Mas, ao ver a foto da "Primeira Página" da Folha de ontem, com os bombeiros num grande abraço após o fim das buscas na obra que desabou em São Paulo, senti um imenso orgulho deles. Ainda temos heróis!
Roxana de Toledo Piza Silva (Santos, SP)

USP
O artigo "É preciso democratizar a USP" (Tendências/Debates, ontem) prega a escolha direta de dirigentes universitários. Concordo com a crítica dos autores aos jogos de poder e aos interesses de grupos encastelados na burocracia da USP. A "democratização" por eles apregoada, no entanto, serve à defesa dos interesses corporativos de uma comunidade interna à USP, como se a universidade fosse um país soberano.
As melhores universidades do mundo escolhem seus dirigentes por meio de comitês de busca, formados por acadêmicos de grande prestígio, empresários, ex-alunos, entre outros, que analisam candidaturas de gestores acadêmicos de elevada reputação, na maior parte das vezes externos à universidade.
Paulo A. Nussenzveig, professor do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)

Oriente Médio
A Folha deu um exemplo de como estamos distantes de uma convivência fraterna, alegre e mais justa. É que os burocratas militares do Estado de Israel resolveram punir soldados que resolveram confraternizar dançando com palestinos em um casamento ("Após dançar com palestinos, soldados de Israel são punidos", "Mundo", ontem).
Enquanto alguns palestinos e soldados israelenses resolveram festejar juntos e deixar de lado as animosidades históricas, os burocratas deram uma resposta estúpida e eloquente.
Paulo Cesar Rebello Giacomelli (Alto Paraíso de Goiás, GO)


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