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Guerra na Síria
São muito tristes os fatos que ocorrem na Síria há mais de dois anos. O mais lamentável em tudo isso é que o presidente dos EUA, Barack Obama, no desespero de tentar terminar a sangrenta guerra, diz agora ter "provas conclusivas e irrefutáveis" de que foi usado gás sarin pelos governistas sírios, porém sem torná-las públicas, e diz que irá fazer um ataque "cirúrgico" e de "poucos dias" que dará uma resposta forte ao ditador sírio pelos seus atos. Melhor seria se Obama seguisse o conselho russo de tentar resolver o violento conflito na mesa de negociações.
Que Alá proteja o povo sírio.
Luiz Fernando Pettinati Bittencourt (Santos, SP)
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Diz-se que, em uma guerra, a primeira vítima é a verdade. Na questão síria, o ditado parece ter sido antecipado, pois a própria justificativa para a iminente invasão daquele país pelos EUA é nebulosa. Não se entendem os motivos, postulam-se as consequências, discutem-se as estratégias. Enquanto isso, seres humanos --em especial, crianças-- continuam tendo suas vidas ceifadas sem ao menos saber o porquê.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)
Mais Médicos
Todas as segundas-feiras, a Folha nos deleita com as opiniões de um filósofo medieval. Ontem, Luiz Felipe Pondé saiu dos trilhos no artigo "O fascismo do PT contra os médicos" ("Ilustrada"). Ele já nos acostumou com a sua conhecida coleção de provocações reacionárias, rejeição a tudo o que tenha conteúdo progressista, social e modificador de sociedades atrasadas como a nossa.
Juan Carlos Camps (São Paulo, SP)
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Sou médico há 37 anos, formado em escola federal, e servidor público concursado há 33 anos. Luiz Felipe Pondé pegou na "veia". Solidão, mesmo entre uma multidão de pacientes e funcionários, é o que nós, médicos, sentíamos nos plantões no pronto-socorro. Desamparados pela falta de condições de aplicar com dignidade o que nos ensinaram, o desespero contido, sem poder demonstrá-lo, nos angustiava. Talvez isso explique por que a taxa de suicídio entre estudantes de medicina e médicos supere o da população em geral.
Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)
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Parabéns a Luiz Felipe Pondé pela lucidez do seu artigo "O fascismo do PT contra os médicos".
Fatima A. Carr (São Paulo, SP)
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Não poderia ser diferente o artigo "O fascismo do PT contra os médicos", de Luiz Felipe Pondé. A capacidade de distorcer os fatos é prática comum entre os reacionários e conservadores. Palavras bonitas, rico vocabulário. Pega-se o texto, espreme-se bem e o resultado é apenas um retrato de si mesmo e de seus iguais.
Maria Ângela Neves (São Caetano do Sul, SP)
Câmara dos Deputados
Ao absolver Natan Donadon, apenado pelo STF, a Câmara, além de desrespeitar o Supremo, ignorou a moralizadora Lei da Ficha Limpa, numa clara demonstração de corporativismo, amparo à corrupção e de que está desassociada do anseio popular. Acredito que os deputados estejam apostando na memória curta dos eleitores.
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)
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É muito preocupante a assombrosa escalada dos absurdos cometidos pelos nossos políticos. Se hoje já temos até deputado presidiário, amanhã poderemos ter um presidiário deputado.
Miguel Lotito Netto (São Paulo, SP)
Democracia
Qual a moral do vice-presidente da República, Michel Temer ("Por uma democracia eficiente", Tendências/Debates, ontem), para falar em democracia, se ele e seu partido (PMDB) ajudaram a patrocinar a vergonhosa desmoralização do sistema político e do Judiciário com a manutenção do mandato do deputado federal Natan Donadon? Seu longo e mistificador artigo propõe que tudo continue como está.
Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)
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Cumprimentos a Michel Temer pelo artigo publicado ontem sob o título "Por uma democracia eficiente". Membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas e professor de direito constitucional, ele tem toda a razão ao afirmar que rompemos com "o ciclo histórico brasileiro que fazia com que, a cada 20, 25 anos, tivéssemos de recriar o Estado", que continua "forte".
Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (São Paulo, SP)
Aécio Neves
É inaceitável que toda segunda-feira sejamos obrigados a dar de cara com a propaganda explícita do senador Aécio Neves na Folha. As explicações que o jornal costuma dar para justificar esse privilégio também são incabíveis, pois o citado colunista utiliza seu espaço para fazer propaganda eleitoral explícita.
Nicola Granato (Santos, SP)
Senador boliviano
Seguindo a esteira do ex-embaixador Rubens Ricupero, que, em brilhante escrito ("Um caso exemplar", "Mundo", ontem), sugere que o corajoso Eduardo Saboia seja condecorado em vez de execrado, agracio Saboia com a lição do ditado popular que nos lembra que não se faz um omelete sem quebrar os ovos.
Joaquim Quintino Filho (Pirassununga, SP)
