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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Sete de Setembro

Perfeitamente previsível o fracasso da convocação de manifestações para o Sete de Setembro.

Os protestos da multidão em junho foram de inconformidade especialmente com a corrupção na política. Infelizmente, os agentes da violência se infiltraram, infundindo o medo na grande maioria pacífica.

É evidente que esta imensa maioria não sairia novamente às ruas, expondo-se à violência entre os baderneiros e os agentes do governo, ao qual os primeiros prestaram um inestimável e providencial serviço.

Jarvis Viana Pinto (Ribeirão Preto, SP)

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A grande preocupação é que o vandalismo possa chegar a um ponto em que o Estado já não tenha mais controle da situação.

A permissividade acaba sendo interpretada como crise de autoridade ou mesmo conivência.

Sobre seus participantes, as passeatas revelam, acima de tudo, total falta de consciência política e de cidadania.

Marcelo de Lima Araújo (Mogi das Cruzes, SP)

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É inconcebível que autoridades ainda gastem fortunas para promover um show de exibicionismo no desfile do Dia da Independência. O ridículo atinge o auge quando a presidente Dilma Rousseff, ostentando a faixa presidencial, desfila em um portentoso Rolls-Royce aberto.

Quem na véspera havia dito que a população brasileira tem todo o direito de se indignar e cobrar mudanças poderia começar por aí e aplicar bem melhor esse dinheiro.

Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

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As inteligências das polícias deveriam identificar quem está financiando e estruturando os Black Blocs.

Esses grupos organizados só apareceram agora para intimidar e amedrontar manifestantes.

Os governantes adoram ver um quebra-quebra aqui e outro ali para que os verdadeiros manifestantes não apareçam para apresentar suas reivindicações.

Arnaldo Vieira da Silva (Aracaju, SE)

Médicos

Agradeço ao brilhante Drauzio Varella pela breve reflexão sobre o significado do programa Mais Médicos ("Demagogia eleitoreira", "Ilustrada", 7/9).

É óbvio que o problema não são os médicos estrangeiros.

O Mais Médicos é o atestado da burrice governamental que nos últimos dez anos não foi capaz de propor soluções sérias e condizentes com a realidade brasileira.

Difícil entender por que universidades federais vivem greves anos a fio e por que muitos hospitais-escola não saem do papel.

Sem os nossos por absoluta falta de seriedade de políticos e governantes, sejam bem-vindos os médicos cubanos.

Osvaldo Zerbetto Jr (São Paulo, SP)

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Muito lúcido o artigo de Drauzio Varella sobre a contratação de médicos estrangeiros. Mais uma vez, ele mostra equilíbrio e bom senso ao abordar criticamente um assunto cuja solução não deve ser levada pelas emoções.

Marcello D. Bronstein, médico (São Paulo, SP)

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Drauzio Varella traçou com precisão todos os ângulos da situação de conflito entre nós, médicos, o governo atual e os passados e a nossa população sofrida. Grande lucidez oxalá fosse ouvida.

Maria Valderez Nuta da S. Mendes (Matão, SP)

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A divulgação gradativa das condições da vinda dos médicos cubanos proporcionou entendimento sobre a real motivação do acordo entre Brasil e Cuba.

A situação financeira deles é reconhecidamente precária, por vários motivos.

Nossos diligentes dirigentes viram a oportunidade de doar recursos a fundo perdido àquele país e, com a mesma tacada, dar a impressão de que estariam trabalhando para a solução do problema da saúde. Simples assim.

Harley Paiva Martins (João Pessoa, PB)

Congresso

O pensar de dois indivíduos de grande conhecimento jurídico sobre se a "Condenação causa perda automática de mandato?" ("Tendências / Debates", 7/9) foram irretocáveis, embora paradoxais. Nesse belo embate, o único vencedor foi o direito, que por ser ciência social, dependerá sempre de humanidade para da norma fazer justiça.

Inaldo da Paixão Santis Araújo (Salvador, BA)

Índios

Kátia Abreu inicia sua coluna "Causa inconfessável" ("Mercado", 7/9) desqualificando todos aqueles que, de alguma forma, atuam na defesa dos povos indígenas no Brasil.

Faz de conta que não sabe que, no mínimo dois séculos antes da existência do marxismo, a Igreja Católica, ou parte dela, já se ocupava de denunciar os desmandos praticados contra os índios.

Pode-se devolver a ela a mesma falácia: o palavrório do artigo esconde o desejo inconfessável expresso na famosa frase do general americano Phillip Sheridan: "Índio bom é índio morto".

Dorivaldo Salles de Oliveira (São Paulo, SP)

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A senadora Kátia Abreu acusa a Igreja Católica de, ao lado dos índios, servir interesses comerciais concorrentes do Brasil.

O nacionalismo é o último reduto dos patifes, como definiu um antigo pensador inglês.

No século 19, o agronegócio brasileiro acusava os antiescravagistas de representarem interesses estrangeiros, o que nos legou para sempre a vergonha de ser a última nação a acabar com a escravidão. No século 20, os nazistas também acusavam judeus de serem contra a Alemanha.

A senadora escreve para dividir e instilar ódio e seu discurso faz mais mal à imagem de nosso agronegócio do que todas as ONGs indigenistas que ela ataca.

Leão Serva (São Paulo, SP)

Síria

Essa ideia de os Estados Unidos invadirem a Síria por direitos humanos é pura balela.

Não passa de uma atitude prepotente, arrogante e interesseira. Em primeiro lugar, por a Síria representar um ponto estratégico no Oriente Médio. E para dar vazão ao excesso de armamento que o atual maior império tem.

Conrado de Paulo (Bragança Paulista, SP)

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